Um laudo da Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a presença de uma substância tóxica em duas garrafas de cerveja da marca Belorizontina, da Backer, encontradas em casas de pacientes internados com sintomas de uma síndrome desconhecida. Trata-se do dietilenoglicol, usado em serpentinas no processo de refrigeração de cervejas.
Sete pessoas estão internadas com sintomas em hospitais particulares em Belo Horizonte e em Nova Lima, na região metropolitana. Uma morreu. As cervejas são dos lotes L1 1348 e L2 1348. A polícia informou que o laudo ainda é preliminar e que não há como confirmar a responsabilidade da empresa no caso. Ele foi realizado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
Após a constatação da presença da substância, agentes estiveram na sede da Backer, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (9). A empresa disse que colabora com as investigações. Um inquérito foi aberto para apurar se há crimes ligados ao caso e as circunstâncias da morte de um dos pacientes.
Consumidores que tiverem cervejas destes lotes não devem consumí-las. Elas podem ser encaminhadas às autoridades.
Mensagens se espalharam pela internet de que essas pessoas teriam comprado a cerveja Belorizontina em supermercados do bairro Buritis. Na quarta-feira, a empresa Backer, que a fabrica, negou que a bebida possa ter relação com os sintomas apresentados pelos pacientes e declarou que as mensagens são mentirosas.
Em nota, a Backer disse que a substância encontrada não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina. Os lotes serão recolhidos do mercado por precaução.
Em nota a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) disse que “reforça a informação da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) de que as hipóteses para o surgimento da síndrome nefroneural ainda não foram esclarecidas. Ressaltamos que as normas para abertura e manutenção de fábricas de cervejas são bastante rigorosas a fim de evitar qualquer dano a saúde”.
Laudo da perícia
“Informo que nas duas amostras de cerveja encaminhadas pela vigilância sanitária do Município de Belo Horizonte (cerveja pilsen marca ” Belorizontina” lotes L1 1348 e L2 1348) foi identificada a presença da substância dietilenoglicol em exames preliminares. Ressalto que estas garrafas foram recebidas lacradas e acondicionadas em envelopes de segurança da vigilância sanitária municipal n. 0024413 e 0021769, respectivamente”.
O que é DEG?
O DEG, como é conhecido, é um líquido sem cheiro que se mistura com água e solvente. A solução é usada como anticongelante, diminuindo o ponto de fusão e aumentando o de ebulição. Segundo a Anvisa, “é um solvente orgânico altamente tóxico e que causa insuficiência renal e hepática, podendo, inclusive, levar a óbito quando ingerido”. Os sintomas são parecidos com os das vítimas que consumiram a cerveja no Buritis.
O DEG, como é conhecido, é um líquido sem cheiro que se mistura com água e solvente. A solução é usada como anticongelante, diminuindo o ponto de fusão e aumentando o de ebulição. Segundo a Anvisa, “é um solvente orgânico altamente tóxico e que causa insuficiência renal e hepática, podendo, inclusive, levar a óbito quando ingerido”. Os sintomas são parecidos com os das vítimas que consumiram a cerveja no Buritis.
Por G1
Transcrito https://www.santanafm.com.br/doenca-misteriosa-laudo-preliminar-aponta-substancia-toxica-em-cerveja/
Nota.
Nós, bebedores de cerveja, nos reservamos muito com essa informação dada da suspeita de que um produto tóxico na cerveja teria causado doença misteriosa em MG. Pois acreditamos que possa, no fundo dessa garrafa, haver interesse econômico das grandes cervejarias em multiplicar essa ainda não confirmada informação e ainda uma suspeita e suposição. Já que as grandes cervejarias perderam mercado com o crescimento das cervejas artesanais. "O mal é o que sai da boca. O mal nunca entrou pela boca". Portanto, amigos, bons bebedores de cerveja, não compartilhem essa notícia sem essa avaliação e observação.
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