Foto: Cel PM Giovanne Gomes da Silva – Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais
Todas as vezes que uma tragédia ocorre em território Mineiro, e ultimamente elas têm sido recorrentes, lá estão Eles, sempre os primeiros a chegar e os últimos a sair. Eles são às forças de segurança compostas pela Policia Militar, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar. Elas estão sempre prontas a cumprir sua missão de guardiãs da vida. Não fazem nada sob-holofotes, se não aqueles que iluminam o terreno destruído pelo fogo, pela inundação, pela lama ou por qualquer tragédia, acidente natural ou catástrofe que ocorra na imensidão dos 586.528 km quadrados onde está assentado o território de Minas Gerais no mapa do Brasil.
Barulho que eles fazem é o das sirenes que salvam vidas
Eles agem normalmente em silêncio, o barulho que se ouve é o das sirenes de viaturas que aceleram contra o tempo na busca por sobreviventes; das hélices de helicópteros e aviões que transportam vitimas; das desencarceradoras que rasgam latas amassadas em acidentes automobilísticos; das pás e enxadas que mexem o solo em busca de sinais de vida, e na proteção de 21.168,791 milhões de Mineiros, o segundo estado mais populoso do país. Com ou sem reconhecimento o trabalho emociona, eles são comprometidos com a missão de servir. Brigam por vidas desconhecidas, onde quer que elas clamem a presença, seja na lama de barragens rompidas, nas estradas assassinas que atravessam Minas Gerais, em cidades dependuradas em encostas, e até debaixo d´agua quando temporais caem feito dilúvios.
Foto: Cel Edgar Estevo, Comandante Geral do Bombeiros Militares de Minas Gerais
E não é, pois, por acaso que merecem todo o nosso respeito. As homenagens devem ser para os seis mil integrantes do Corpo de Bombeiros Militar na pessoa do seu comandante geral, Cel Edgar Estevo, bem como para o Cel PM Giovanne Gomes da Silva que tem sob seu comando um exército de 44 mil homens que compõem uma das instituições mais respeitadas do país, a Polícia Militar de MG. Além deles, o Cel PM Rodrigo Souza Rodrigues, cuja tarefa é coordenar a Defesa Civil do Estado, presente onde a população desprotegida mais necessita.
O que eles têm em comum? A farda, a vocação e a disciplina militar. Na PM são 245 anos de experiência. Atualmente, a corporação conta com um efetivo de aproximadamente 44 mil integrantes e uma frota de 11 mil viaturas, 6 helicópteros e quatro aviões. Ela a é instituição mais antiga do Brasil. Sua origem data de 9 de junho de 1775, no Regimento Regular de Cavalaria de Minas, na então capital da capitania de Minas Gerais, Ouro Preto. Atualmente, é o único órgão do governo estadual presente nos 853 municípios mineiros, ou seja, em mais de 1.200 localidades, considerando distritos e aglomerados urbanos. Esta organizada em 19 regiões, um Comando de Policiamento Especializado e 67 Batalhões operacionais.
Foto: Cel PM Rodrigo Souza Rodrigues. Chefe da Defesa Civil do Estado de Minas Gerais
O reconhecimento é estendido Governador Romeu Zema que esteve presente, sem ostentação nos eventos que as forças de segurança de Minas foram chamadas a atuar durante seu curto governo que iniciou em 1 de janeiro de 2019. O governador compareceu sem alardes, cumpriu seu dever e não tirou proveito político de nenhum deles, sempre acompanhando de perto os momentos mais tristes da história de Minas Gerais como a tragédia de Brumadinho e os temporais que arrasaram mais de 100 cidades no estado que ele governa até aqui de forma exemplar, vencendo desafios inimagináveis.
Foto: Governador Romeu Zema em pronunciamento face a tragédia das chuvas
Na manhã do dia 14/1/2019, em solenidade de passagem de comando Romeu Zema deu posse ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Cel Edgar Estevo da Silva. Dois dias depois outro Silva tomaria posse, desta vez o Cel PM Giovanne Gomes da Silva, à frente da Polícia Militar de MG. Os dois Silvas juntamente com outro colega também Coronel, comandante da Defesa Civil, estariam juntos no olho do furacão na maior operação de resgate da historia de Minas Gerais e do Brasil. As 13h31 do dia 25/1/2019, poucos dias depois da posse dos três comandantes militares, a Barragem de Rejeitos da Mina do Feijão em Brumadinho veio abaixo matando 259 pessoas e deixando até hoje 11 desaparecidos.
Sob os ombros destes três militares coube a tarefa de conduzir as operações de resgate e busca de corpos no episódio que é considerado o segundo maior desastre industrial do século e o maior acidente de trabalho do Brasil. Naquele mês nenhum deles imaginava o que lhes esperavam, mas a fala de um era prenúncio do que estava por vir. A PM teve papel importantíssimo na tragédia de Brumadinho, pois como sempre é a primeira a chegar. No discurso de posse que o Cel Giovanne fizera premonitoriamente, algo chama atenção:
“Estou ciente dos desafios que estão por vir, principalmente diante das dificuldades enfrentadas pelo estado de Minas Gerais. Sabemos que a sociedade mineira espera de nós a prestação de um serviço de qualidade, com dedicação e com amor, sobretudo por exercermos nosso ofício justamente numa área tão essencial: a segurança pública. Este comando vai manter a qualidade deste serviço alinhado com toda tropa porque, juntos, somos muito mais fortes“.
Ao lado dos Bombeiros e da Defesa Civil, a PM continua tendo papel de destaque nas hora mais difíceis que Minas vem enfrentado nestes últimos 12 meses. Eles são sempre os primeiros a chegar e também os últimos a sair, e por isso merecem todo o nosso carinho, respeito e aplauso.
O reconhecimento aos Comandantes da Polícia Militar de MG, dos Bombeiros Militares e da Defesa Civil pela garra e espírito altruísta.
Fonte
https://blogs.uai.com.br/zeaparecido/2020/02/06/o-que-seria-de-nos-se-nao-fosse-eles/
Nota
Nós do Éocombatente nos solidarizamos e parabenizamos igualmente.
Nós do Éocombatente nos solidarizamos e parabenizamos igualmente.
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