GREVE CONTINUA e CATEGORIA DA EDUCAÇÃO SOFREU DURO GOLPE DO GOVERNO ZEMA, NESTA TERÇA FEIRA, DIA 17/03/20. O GOVERNO DE MINAS GERAIS, AJUIZOU AÇÃO JUDICIAL, SEM DIALOGAR COM OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO. MAS SÓ COM A ORGANIZAÇÃO DA LUTA, REVERTEREMOS O TRISTE QUADRO APRESENTADO PELO AUTORITARISMO DO GOVERNO. PORÉM O ESTADO, SAIU DA AUDIÊNCIA PÚBLICA, AINDA MAIS "CONSTRANGIDO" E "DERROTADO".

Mais uma vez, o governador Zema, mostrou-se apático ao diálogo, demonstrando seu DESPREZO, pelos trabalhadores em educação. Na tarde desta terça feira, aconteceu uma audiência pública, em que o Estado ajuizou ação judicial, contra a categoria da educação. Uma ação judicial, absurda e inconstitucional, em que o governo Zema, demonstrou total DESRESPEITO a categoria. O mais triste é que o sindUTE, soube da ação judicial, apenas 24 horas antes da audiência pública. Contudo o Estado, através da ação judicial, requereu a declaração de ilegalidade da GREVE e o retorno imediato de toda CATEGORIA em GREVE. Será que o GOVERNADOR, ainda não compreendeu que a greve é um dispositivo legal, um direito do trabalhador, garantido pelo artigo 9° da CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. Além disso, o ESTADO, requereu também, que a categoria fosse proibida de realizar manifestações em vias públicas. Realmente, o governo precisa conhecer mais a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, pois no país foi garantido o direito à manifestação, em seu inciso XVI do artigo 5º: “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização”. O governo, requereu também, a proibição da categoria da educação em conversar nas escolas sobre a greve para não buscar a adesão dos colegas. "O direito de falar e de calar, quando se pensa em liberdade de expressão, NÃO DEVE SER DADO A NINGUÉM, MUITO MENOS AO ESTADO". "Liberdade de expressão é um direito fundamental do homem, que garante a manifestação de opiniões, ideias e pensamentos sem retaliação ou censura por parte de governos, orgãos privados ou públicos, ou outros indivíduos. No Brasil, a liberdade de expressão é garantida pelo art. 5º da CONSTITUIÇÃO FEDERAL". O governo ainda requereu em ação judicial, a declaração de inconstitucionalidade do piso salarial. Um absurdo, pois o piso salarial profissional é amparado pela LEGISLAÇÃO FEDERAL (Lei nº 11.738/2008). O piso salarial profissional, também é amparado pela LEGISLAÇÃO ESTADUAL ( lei n° 21.710/2015). Será que o governador Zema, desconhece realmente a legislação federal e estadual, a esse ponto? Ou será que seu projeto de governo têm o objetivo de destruir a categoria, os trabalhadores em educação. ZEMA, é um governo truculento, autoritário e insensível às reivindicações pela manutenção dos direitos dos trabalhadores. Ao governo, falta o conhecimento da legislação, a sensatez, a empatia, o diálogo e a integridade diante dos problemas apresentados pela categoria. Precisamos ficar atentos ao ESTADO AUTORITÁRIO, que se instalou em Minas Gerais. Juntos, somos fortes. Quem luta, educa... 

Fonte Júnior Melo ( Transcrito AC)