Tragédias Ambientais. O problema mora ao lado e por quem é causado? Relembrando o 1º artigo do Éocombatente

Foto Ilustrativa.

Arquivo Éocombatente

Sobre os recentes acontecimentos, tragédias ditas e chamadas ambientais, relembramos o primeiro artigo do Éocombatente. 

As chamadas e noticiadas tragédias ambientais dá um sinal e alerta que o Planeta Terra está em constantes mudanças.

Os acontecimentos da tragédia na região serrana do RJ(ocorrida em janeiro de 2011 e que foi nossa primeira notícia publicada no Éocombatente) e outros tantos depois desses(como os ocorridos no Rio de Janeiro ontem, outro em menos de 2 meses e tantos outros) .... é um grande sinal e um alerta que o nosso Planeta Terra está em constantes mudanças. Seja por questões naturais e por questões antrópicas que, constantemente e ao longo do tempo, vêm afetando o meio ambiente e o equilíbrio dos ecossistemas.

            Há pouco mais de duas décadas vimos movimentos ambientais e ecológicos tachados por algumas pessoas como “coisa de maluco”. Alguns são até moda, já que a moda ecológica tomou conta e virou um grande e lucrativo negócio, outros são ações de pessoas realmente preocupadas com o futuro de nosso planeta e o futuro das vidas sobre Planeta Terra. 

Nem uma tragédia como essa e outras tantas ocorridas nos faz refletir e termos consciência de que os culpados disso tudo somos nós mesmos. Mas é muito mais fácil culpar os outros. Esquecemos, ou não sabemos e por desconhecimento ignoramos, que o Planeta Terra está e sempre esteve em constantes mudanças. Só nos damos conta disso quando recebemos noticias de tsunamis, terremotos, avalanches, enchentes e secas. Ou será que ainda não nos demos conta?

            Muito antes desses movimentos ecológicos e ambientais já existiam Leis que estabeleciam padrões de comportamento da necessidade de se preservar as distâncias mínimas das margens de rios e encostas, proibindo construir e habitar nessas áreas. .... No entanto, a natureza não precisa das Leis dos Homens, basta que os homens respeitem as Leis da Natureza. Pois ela cobra, mais dia menos dia, o seu alto preço das agressões sofridas como os que estamos vendo e vivendo nesse momento.

            O imediatismo das pessoas faz com que apenas enxerguemos um futuro muito próximo, aquilo que necessitamos agora. Destruímos o que a natureza levou anos para consolidar. As casas por nós construídas são gaiolas penduradas nos morros ou na beira de rios e córregos. As pontes que nos ligam e facilitam os acessos são construções mal projetadas que estrangulam os cursos d’água e impedem seu fluxo normal de cheias. É necessário que muita coisa seja feita: Leis, ações do Poder Público, principalmente que todos repensem suas atitudes contra o meio ambiente e vejam que o Planeta Terra é um ser vivo. Maior e mais forte que todos nós. Somos parte dele e para vivermos, em equilíbrio, temos que nos adaptar às suas Leis e às suas constantes mudanças. Para que essas mudanças não sejam tão graves e severas a ponto de destruição e extinção de toda a humanidade. Assim com já aconteceu com outras espécies em nosso Planeta.

Francisco Cabral

Ambientalista

Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira