quinta-feira, 22 de outubro de 2020

GOLPE NA INTERNET. Polícia Civil de Carangola e do Distrito Federal realizam Operação Falso Martelo em Carangola que tem por objetivo reprimir crimes de estelionato, que vêm sendo praticados em todo o país através da internet, por uma organização criminosa.



Na manhã dessa quinta-feira (22), no município de Carangola, a Polícia Civil por intermédio da 36ª Delegacia de Polícia Civil de Carangola, em operação conjunta à Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrou a operação “FALSO MARTELO”, que tem por objetivo reprimir crimes de estelionato, que vêm sendo praticados em todo o país através da internet, por uma organização criminosa.



Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar por 12 policiais civis de Minas Gerais e do Distrito Federal, os quais se utilizaram de três viaturas caracterizadas. Durante as buscas, foram apreendidos telefones celulares, computadores portáteis, pen drives e cartões de memória, os quais trazem veementes indícios de autoria contra os investigados.


Os dois investigados residentes no município de Carangola não foram localizados em seus endereços, havendo informação que se encontravam viajando.


As investigações foram iniciadas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos do Distrito Federal, que identificou uma grande quantidade de vítimas na cidade de Brasília, gerando prejuízos que se aproximam de R$1.000.000,00 naquele local.


Os estelionatários vêm se utilizando de sites falsos que simulam pertencer às autarquias estaduais de trânsito (DETRANS) dos diversos estados da federação, onde são anunciados “leilões extrajudiciais de veículos apreendidos”, os quais são oferecidos a valores muito inferiores aos de mercado. Em Minas Gerais, foi utilizado o domínio www.leiloesdetranmg.org, o qual contém as insígnias do Governo do Estado de Minas Gerais, mas não passa de um artificio para lesar as vítimas.


As investigações prosseguem com o objetivo de fazer cessar imediatamente a atuação dos estelionatários, identificar todos os membros da organização criminosa e recuperar o prejuízo das vítimas.


Todo aquele que tenha sido vítima desse golpe deve procurar a Polícia Civil de Minas Gerais para a confecção de REDS, possibilitando assim a continuidade das investigações e total responsabilização dos estelionatários


Participaram da operação dois delegados de polícia, nove investigadores de polícia e um perito criminal.

Fonte Interligadonline

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