Graças à quebra de tabu e avanços da medicina,
idosos estão cada vez mais ativos sexualmente
Diferente do
que muitos imaginam, o interesse pelo sexo não diminui com a idade, e, mesmo
cercados por preconceito e etarismo, a grande maioria dos idosos permanecem
ativos sexualmente.
Além de prazer, a prática melhora
significantemente sintomas de insônia, alivia o estresse e fortalece os
músculos do corpo e do assoalho pélvico especificamente.
Por outro lado, mesmo que o desejo
continue vivo, algumas adaptações podem ser necessárias para manter a prática
sexual nessa fase da vida. Questões físicas, emocionais, hormonais, ou até
efeitos causados pelo uso contínuo de medicamentos, podem requerer atenção
especial. Só quem apresenta boa saúde física e emocional sente prazer com o
sexo. Um idoso sedentário ou depressivo, por exemplo, não prioriza os
benefícios causados pela prática sexual.
A dra. Beatriz Tupinambá, médica
ginecologista, com especialização em Ciências da Longevidade Humana e
especialista em Modulação Hormonal diz que autoconhecimento e uma vida sexual
ativa no processo de envelhecimento é sinônimo de saúde e qualidade de vida.
“Ter conhecimento do auto corpo e de
como ele funciona é indispensável. O processo de envelhecimento não acaba a
nossa capacidade de ter prazer. Uma mulher de 60 anos chega ao orgasmo igual a
uma mulher de 30!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário