
Na Velha Harley foi feitá em homenagem ao Capitão Senra o mais apaixonado pelas Harleys do mundo e o nosso primeiro cartaz foi feito com as Harleys da coleção dele.
Saibam um pouco da história dessa música e seu autor e compositor:

Para 2020 tenho trabalhado na volta do Programa de rádio Caipiração, produzido e apresentado por mim e que chegou a ser reproduzido 3 anos por 73 emissoras de rádio em Minas, ES e GO. Caipiração é um programa humorístico e musical que tem foco na cultura e senso de humor do mineiro. Declara Rogério Munhoz

A história da música Na Velha Harley:
Compus e gravei a música NA VELHA HARLEY em 1998 (Faixa 5 do CD “ Live to Ride) em homenagem ao grande e saudoso amigo Capitão Senra, fundador e presidente do Motoclube Águias de Aço, um apaixonado por Harley desde criança e que, segundo ele, nunca montou em outra motocicleta. A música fala da sensação de liberdade, da filosofia e estilo de vida daqueles que têm o privilégio de pilotar esse Ícone das Estradas. A gravação foi feita de forma analógica, parte em Studio e parte ao ar livre. Ficamos dois dias regulando o motor da motocicleta (que é a base rítmica da música) e gravando sua toada, visto que à medida que o motor esquentava o batimento ia acelerando, aí tínhamos que esperar o motor esfriar para retornar à gravação, visto que na época ainda não existia o atual recorta e cola. A gravação do efeito surround do final, deveria ter sido filmada, pois foi realizada com 2 músicos correndo atrás da moto com gravadores portáteis. Hilário, mas acho que conseguimos o resultado desejado.

NA VELHA HARLEY (letra e música Rogério Munhoz)
Na Velha Harley, o vento soprando nos cabelos
O que importa é ir, não é chegar.
O viajante toca a vida de improviso,
Roteiro é onde a estrada levar.
Desde criança sonhava viajar,
Correr o mundo e seus segredos desvendar.
E hoje segue os caminhos que plantou
Como quem deseja se encontrar, além.
Águias, abutres, lobos
Se irmanam nas estradas,
Espíritos alados que vivem a vagar.
A liberdade mora encima de uma Harley,
Tem alma errante de cometa.
O horizonte é o limite do Condor,
Uns nascem asas, outros nascem pra raiz.
Cada ser segue sua vida sob o sol
Nesta vida, que é viagem
Com destino a lugar nenhum.
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