quinta-feira, 4 de abril de 2019

OPERAÇÃO "MAU DESPACHO", DEFLAGRADA EM CARANGOLA:

A Polícia Civil deflagrou, na data de ontem (03), a operação policial
denominada “Mau Despacho”, visando coibir fraudes na emissão de
documentos de veículos, em Carangola. Logo nas primeiras horas da manhã,
agentes da 36ª Delegacia de Carangola, com o apoio de policiais da sede
da 4ª Delegacia Regional de Muriaé (4ª DRPC), incluindo da Agência de
Inteligência da 4ª DRPC, foram às ruas para cumprimento de mandados de
prisão e de busca e apreensão contra alvos suspeitos de envolvimento em
esquema criminoso de emissão de documentos de veículos.


A ação culminou na prisão de dois despachantes, de 33 e 53 anos, que
tiveram seus escritórios vasculhados pelos policiais civis. Durante a
ação, também foram recolhidas mídias e documentos com indícios de
adulteração, que seriam posteriormente protocolados junto à Delegacia.
Além do suspeito, também foi preso um investigador de 36 anos, suspeito
de integrar e facilitar o esquema criminoso. Um dos despachantes chegou
a confessar a prática que, segundo ele, teria rendido mais de R$
5.500,00, desde janeiro de 2019.


Segundo as investigações, que correm na 36ª Delegacia, com o apoio da
Agência de Inteligência Policial da 4ª DRPC, despachantes estariam
adulterando documentos para obter de maneira fraudulenta o CRLV e CRV de
veículos de outros estados, visando o primeiro emplacamento.


O esquema poderia permitir aos falsários obter financiamentos junto a
instituições financeiras e ainda atuar no segmento de clonagem de
veículos, além de fomentar o mercado negro de furto e roubo de veículos,
já que o que se pretendia era ter em mãos os documentos de porte
obrigatório que, depois, serviriam para “esquentar” qualquer veículo com
as mesmas características.


Os despachantes foram encaminhados à unidade prisional. Já o policial
civil passou mal ao ser comunicado da prisão e precisou de atendimento
médico de emergência, sendo posteriormente encaminhado para Belo
Horizonte, na Unidade Prisional Especial da Polícia Civil, onde também
ficará à disposição da Justiça.


As investigações continuam para identificar a extensão e o alcance das
ações do grupo criminoso.

Fonte PCMG

Nenhum comentário:

Postar um comentário