Oito trabalhadores que atuavam em atividades da construção civil foram resgatados em condições análogas à escravidão na zona rural do município de Rio Pomba. A investigação apontou que esses trabalhadores são naturais de Muriaé e Miraí.
O grupo, conforme a apuração do Ministério do Trabalho, foi aliciado, com falsas promessas, por uma figura conhecida nesta prática criminosa como “gato” – termo utilizado para se referir a pessoas que oferecem a “oportunidade de trabalho” para as vítimas deste tipo de delito. Além da construção, os homens exerciam os trabalhos nos reparos de galpões e taludes, além de granjas de criação de frangos.
As equipes que realizaram o resgate atuaram entre os dias 28 de fevereiro e 03 de março e constataram que os alojamentos possuíam péssimas condições. As camas tinham espumas cortadas e sujas e alguns dos trabalhadores dormiam no chão. O espaço também tinha problemas de goteiras.
Conforme o relatório, o empregador também deixou de fornecer roupa de cama, e as existentes foram adquiridas pelos trabalhadores. Equipamentos de cozinha, alimentação, e risco de choque elétrico foram outras irregularidades encontradas.
O empregador foi notificado pela Auditoria Fiscal do Trabalho e os trabalhadores foram imediatamente afastados. Foi determinado que o responsável terá que quitar as verbas trabalhistas devida às vítimas. O valor ainda está sendo apurado.
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