quarta-feira, 26 de agosto de 2020
Menina de sete anos inspira pais a produzirem café de qualidade
“Quando crescer eu quero ser uma produtora de café. Vou fazer um café especial que todo mundo goste”, declara a pequena Sarah Souza, que aos sete anos já revela seu amor pela cafeicultura e seu apreço e respeito pelo campo em um vídeo feito pela família. Na gravação a menina também pede ajuda para aprender a produzir café de qualidade, e o auxilio chegou por meio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES.
Sarah de Fátima Souza mora com os pais Marcos Antônio e Natália de Souza e a irmã Heloisa, na cidade de Simonésia. A cafeicultura é uma atividade realizada pela família há anos e Natalía conta que o encanto da filha pelo café especial começou quando um vencedor de concurso de café da cidade doou todo o valor do prêmio para a compra e doação de brinquedos para as crianças da comunidade. “Sarah quis saber o que era esse café e como a gente podia fazê-lo. Esse se tornou o sonho dela”.
O desejo da menina mobilizou os pais, que agora comemoram a primeira visita do técnico do ATeG Café na propriedade da família,realizada há uma semana . “Sarah cobra muito que a gente faça o café especial aqui, e foi através do vídeo dela, que colocamos em um grupo de cafeicultores no WhatsApp, que nós conhecemos o Programa ATeG Café. Entramos por causa dela, ainda não sabemos fazer, mas queremos aprender, e estamos caminhando maravilhados porque os sonhos dos nossos filhos são os nossos sonhos”, explica Natália.
Sucessão no campo
O técnico Wanderlei Miranda afirma que será um grande desafio, mas “eles tem uma grande disposição de adotar novas técnicas em busca de um café de qualidade, então temos uma expectativa muito boa para a realização do trabalho”. E destaca que a agricultura familiar é consolidada na região e a convicção de Sarah em querer continuar no campo prova que a nova geração também está interessada na atividade. “Marcos, o pai da menina, é filho e neto de cafeicultores e o depoimento de Sarah mostra a importância do envolvimento de todos para garantir a continuidade da sucessão familiar”.
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