Quem ganha um amigo, ganha um tesouro. Já ouvimos esse ditado, e acho que serve também para “quem perde um amigo perde um tesouro”. É assim que nos sentimos hoje, como se houvéssemos perdido um tesouro.
Quem conheceu a tia Alda sabe muito bem do que falamos. A palavra tesouro traduz bem quem foi essa pessoa. Rica. Esplendorosa. Brilhante como uma pedra preciosa e reluzente tal qual barra de ouro.
Tia Alda tinha luz própria e foi generosa ao longo de toda sua vida ao repartir com os amigos sua alegria de viver. Para a família um esteio, para os que conviveram com ela uma felicidade de dar inveja e ainda dedicou boa parte de sua história, sua biografia à educação.
Alfabetizou alunos e lhes dedicou seu ofício sempre com muita responsabilidade, carinho e amor.
Não são essas poucas linhas capazes de expressar a gratidão que todos sentimos por aquela que será para nós sempre lembrada por sua alegria, espontaneidade e resiliência. Hoje não temos muitas palavras a dizer, a não ser, um muito obrigado por tudo e que nosso tesouro brilhe intensamente nas orbes espirituais.
Quando vemos um barco partir, cruzando o horizonte, nos dá saudades, mas dou outro lado, a satisfação do reencontro com os entes queridos também viceja.
Amiga, Educadora, Mãe de todos,
Tia Alda.
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