“O selo funciona como uma garantia. Hoje, quando comercializo o café e explico aos clientes sobre a nossa produção sustentável, que respeita as pessoas e o meio ambiente, eles valorizam e pagam por isso”. O depoimento é da cafeicultora Selma Garcia Costa Gonçalves, participante do Programa do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte do Sistema FAEMG/SENAR/INAES.
Ela faz parte do grupo formado por produtores, técnicos e supervisores que conseguiu, neste ano, a certificação internacional Rainforest Alliance e já comemora os lucros alcançados após o selo. Selma comercializa o Café Especial da Gruta da Liberdade torrado em grãos e moído, e aumentou de R$20 para R$25 o preço das embalagens de 500 gramas. “Os clientes mais conscientes ficam felizes e até preferem consumir produtos sustentáveis, como o nosso”.
Já o supervisor do ATeG, Daniel Prado, e a esposa Dulcineia Prado comemoraram o ágio de R$700, garantidos pela certificação, indicada na hora na venda do lote de 35 sacas de café produzido por eles no Sítio Fortaleza, em Luisburgo. O valor corresponde a R$20 recebidos a mais por saca. “Já estamos colhendo os frutos da certificação e isso é muito bom. Vendemos pelo preço de mercado e recebemos mais esse valor que já ajuda muito. Além disso, a certificação nos trouxe muitos resultados positivos, como melhoria da produção e da gestão”.
O grupo está registado na certificadora como Grupo CertifiCafé – SENAR ATeG Matas de Minas. A analista técnica do Programa ATeG, Nathália Rabelo, destaca que a certificação e os resultados demonstram a importância da assistência técnica e gerencial. “Ver os produtores buscando e recebendo selos de certificações internacionais, como o padrão Rainforest Alliance, nos faz perceber que o ATeG está no caminho certo, contribuindo na entrega de produtos de qualidade e sendo reconhecido não só no mercado interno, mas também no mercado externo", afirmou.
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