Que tal aproveitar o verão para ganhar um dinheiro extra? Muitas ideias podem surgir para quem quer aproveitar o melhor da estação mais quente do ano. E isso vale tanto para negócios temporários quanto para aqueles que aproveitam o melhor da temporada, como é o caso da fabricação de biquinis.
Jéssica Resieri Motta (foto acima) administra os negócios da mãe, Maria do Carmo Resieri, que ficou famosa pela fabricação das peças mais usadas durante o verão. “Minha mãe costura há 29 anos, teve loja, mas fechou. Ela sempre trabalhou com encomendas e por conta própria. Há dois anos percebemos que estávamos crescendo muito e que não tínhamos nome. Agora, a marca se chama Bolinha Amarelinha”, contou.
A empresária procurou o Sebrae em busca de informações, e depois conseguiu um financiamento para ter capital e comprar o material. A marca conta com 200 modelos que têm mais de mil combinações. As vendas são na loja da fábrica, que funciona em Itararé ou on-line. Além de biquinis, também são comercializadas saídas de praia e cangas. A fabricação continua sendo feita pela mãe de Jéssica e a ideia é aproveitar o verão.
O economista e professor da UVV, Mário Vasconcelos, ressalta que muitas são as opções para ganhar dinheiro no verão. Ele, que frequenta Guarapari, por exemplo, já observou que alguns jovens vendem produtos naturais, como salada de frutas e sanduíche natural, e que à noite usam esse dinheiro para aproveitar a balada.
“Para ganhar dinheiro, é preciso ter muita criatividade, além de saber o quanto vai precisar investir nesses negócio. Basta apenas saber que esse dinheiro deve ser recuperado em dois meses”, ressaltou, referindo-se aos trabalhos puramente sazonais.
Ele orienta, que quem for investir na venda de sala de frutas, deve comprar a matéria prima na Ceasa e não no supermercado, que é mais caro. “Trabalhar no verão desperta o espírito empreendedor de uma pessoa. Depois disso, pode até tornar o próprio negócio”, disse o professor.
Jéssica Resieri Motta (foto acima) administra os negócios da mãe, Maria do Carmo Resieri, que ficou famosa pela fabricação das peças mais usadas durante o verão. “Minha mãe costura há 29 anos, teve loja, mas fechou. Ela sempre trabalhou com encomendas e por conta própria. Há dois anos percebemos que estávamos crescendo muito e que não tínhamos nome. Agora, a marca se chama Bolinha Amarelinha”, contou.
A empresária procurou o Sebrae em busca de informações, e depois conseguiu um financiamento para ter capital e comprar o material. A marca conta com 200 modelos que têm mais de mil combinações. As vendas são na loja da fábrica, que funciona em Itararé ou on-line. Além de biquinis, também são comercializadas saídas de praia e cangas. A fabricação continua sendo feita pela mãe de Jéssica e a ideia é aproveitar o verão.
O economista e professor da UVV, Mário Vasconcelos, ressalta que muitas são as opções para ganhar dinheiro no verão. Ele, que frequenta Guarapari, por exemplo, já observou que alguns jovens vendem produtos naturais, como salada de frutas e sanduíche natural, e que à noite usam esse dinheiro para aproveitar a balada.
“Para ganhar dinheiro, é preciso ter muita criatividade, além de saber o quanto vai precisar investir nesses negócio. Basta apenas saber que esse dinheiro deve ser recuperado em dois meses”, ressaltou, referindo-se aos trabalhos puramente sazonais.
Ele orienta, que quem for investir na venda de sala de frutas, deve comprar a matéria prima na Ceasa e não no supermercado, que é mais caro. “Trabalhar no verão desperta o espírito empreendedor de uma pessoa. Depois disso, pode até tornar o próprio negócio”, disse o professor.
Para o professor de economia da UVV, Antônio Marcos Machado, o verão é um bom período para conseguir uma renda extra. Segundo ele, os investimentos podem ser feitos em lanches, venda de sucos e, para quem quer ter uma renda ainda maior, aluguel do seu imóvel na praia.
“Algumas pessoas querem ter uma renda mais alta e alugam suas casas para temporada. Há ainda outras alternativas como a venda de artesanatos. Nesta opção, você ganha pouco de muitas pessoas e acaba somando uma grande quantia”.
Mãos à obra
1 Sorvete e picolé: Pode ser comprado em distribuidoras e não precisa ser de uma marca grande; podem ser até caseiros, caso você saiba como fabricar o produto.
2 Roupa de praia: A temporada de sol e calor também exige vestuário especial, ou seja, roupas leves e confortáveis. Sendo assim, você pode investir na confecção de peças como as roupas de banho, as saídas de praia, batas, shorts, calças de malha, bermudas, saias, vestidos e biquinis.
3 Bijuteria: Fazer um passeio com um mostruário pode te trazer um lucro bem alto em apenas um fim de semana. Pesquise onde comprar as peças por um preço mais barato, caso não saiba como fabricar as bijuterias.
4 Bebidas: Se o calor começa a chegar, a sede também vai aumentar e bebidas geladas vendem bem em qualquer local. Não precisa comprar um espaço ou um carrinho, apenas um isopor móvel com alça e ir oferecendo em praias. A dica é vender água mineral, refrigerante e também cerveja, caso seja permitido no local.
5 Sucos e água de coco: A ingestão de líquidos aumenta diante da elevação das temperaturas. Além da tradicional água de coco, os sucos naturais também sempre estão entre os preferidos, pois são nutritivos e refrescantes.
6 Salão de beleza: Os salões de beleza são muito frequentados por clientes à procura de depilações e tratamentos de cabelo, além, é claro, de outros serviços como os de pedicure e manicure.
7 Aluguel de cadeira: Cadeira de praia e guarda-sol são muito procurados para aluguel por quem frequenta a praia apenas no verão.
8 Aluguel para temporada: Disponibilizar seu imóvel durante essa temporada pode ser a garantia de ganhar um dinheiro extra. A prática é comum nas cidades litorâneas.
9 Chopp: A Brahma oferece a opção de aluguel para venda de cerveja que pode ser levado para vários lugares, como os de sorvete nas praias.
10 Salada de fruta e sanduíche natural: São as opções preferidas de quem gosta de manter a forma. Mas é necessário ter autorização da vigilância sanitária.
Taças de dinheiro
Tabajara Ribeiro de Oliveira Jr. resolveu investir na comercialização de açaí há três anos. Ele conta que tinha o dinheiro para investir e procurou algo que apresentasse uma rentabilidade maior. Junto com a família, ele montou duas lojas, batizadas de Açaí.com.
“Para contornar a sazonalidade, resolvemos oferecer outros produtos como pizza, caldos e sucos. Quando o verão termina, o movimento cai bastante, em torno de 40%. Portanto, é no verão a época de ganhar mais dinheiro e recuperar as perdas do ano”.
O analista da Unidade de Atendimento Individual do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Bastos, observa que negócios existem para serem lucrativos e atenderem a demandas do mercado ao longo do tempo. Nesse contexto, é importante, antes de abrir um negócio, buscar orientação especializada. O Sebrae é um bom lugar para começar a se informar.
“Algumas pessoas querem ter uma renda mais alta e alugam suas casas para temporada. Há ainda outras alternativas como a venda de artesanatos. Nesta opção, você ganha pouco de muitas pessoas e acaba somando uma grande quantia”.
Mãos à obra
1 Sorvete e picolé: Pode ser comprado em distribuidoras e não precisa ser de uma marca grande; podem ser até caseiros, caso você saiba como fabricar o produto.
2 Roupa de praia: A temporada de sol e calor também exige vestuário especial, ou seja, roupas leves e confortáveis. Sendo assim, você pode investir na confecção de peças como as roupas de banho, as saídas de praia, batas, shorts, calças de malha, bermudas, saias, vestidos e biquinis.
3 Bijuteria: Fazer um passeio com um mostruário pode te trazer um lucro bem alto em apenas um fim de semana. Pesquise onde comprar as peças por um preço mais barato, caso não saiba como fabricar as bijuterias.
4 Bebidas: Se o calor começa a chegar, a sede também vai aumentar e bebidas geladas vendem bem em qualquer local. Não precisa comprar um espaço ou um carrinho, apenas um isopor móvel com alça e ir oferecendo em praias. A dica é vender água mineral, refrigerante e também cerveja, caso seja permitido no local.
5 Sucos e água de coco: A ingestão de líquidos aumenta diante da elevação das temperaturas. Além da tradicional água de coco, os sucos naturais também sempre estão entre os preferidos, pois são nutritivos e refrescantes.
6 Salão de beleza: Os salões de beleza são muito frequentados por clientes à procura de depilações e tratamentos de cabelo, além, é claro, de outros serviços como os de pedicure e manicure.
7 Aluguel de cadeira: Cadeira de praia e guarda-sol são muito procurados para aluguel por quem frequenta a praia apenas no verão.
8 Aluguel para temporada: Disponibilizar seu imóvel durante essa temporada pode ser a garantia de ganhar um dinheiro extra. A prática é comum nas cidades litorâneas.
9 Chopp: A Brahma oferece a opção de aluguel para venda de cerveja que pode ser levado para vários lugares, como os de sorvete nas praias.
10 Salada de fruta e sanduíche natural: São as opções preferidas de quem gosta de manter a forma. Mas é necessário ter autorização da vigilância sanitária.
Taças de dinheiro
Tabajara Ribeiro de Oliveira Jr. resolveu investir na comercialização de açaí há três anos. Ele conta que tinha o dinheiro para investir e procurou algo que apresentasse uma rentabilidade maior. Junto com a família, ele montou duas lojas, batizadas de Açaí.com.
“Para contornar a sazonalidade, resolvemos oferecer outros produtos como pizza, caldos e sucos. Quando o verão termina, o movimento cai bastante, em torno de 40%. Portanto, é no verão a época de ganhar mais dinheiro e recuperar as perdas do ano”.
O analista da Unidade de Atendimento Individual do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Bastos, observa que negócios existem para serem lucrativos e atenderem a demandas do mercado ao longo do tempo. Nesse contexto, é importante, antes de abrir um negócio, buscar orientação especializada. O Sebrae é um bom lugar para começar a se informar.
Bastos lembra que investir, por exemplo, na venda de açaí ou sorvetes, não se trata de negócios temporários. Essas empresas não existem apenas nos períodos de alta, continuam a existir durante os períodos de baixa. No entanto, preparam-se para estes períodos com diversificação de oferta e promoções, entre outras estratégias.
“Em muitos casos, empresas e mercados vivem entre períodos naturais de alta e baixa demanda, o que podemos chamar de sazonalidade. Isso significa dizer que um negócio que gera grande demanda nas estações mais quentes e baixa demanda nas estações mais frias do ano é um negócio com características sazonais. Por exemplo, uma sorveteria”, disse.
Segundo ele, para sobreviver e crescer em meio a essas oscilações é necessário que o empreendedor promova estratégias que acompanhem a sazonalidade, a fim de tirar o maior proveito possível dessa característica do mercado.
“Algumas dicas são fundamentais para quem lida com um negócio sazonal e a primeira é: diversifique sua oferta. A diversificação é um caminho interessante para manter-se vendendo, pois a baixa de um produto ou serviço é compensada pela demanda maior de outro ou outros no mesmo período”, afirmou Bastos.
Outra dica importante, conforme o consultor, é planejamento e organização do fluxo de caixa para suportar os períodos de baixa e tirar o máximo proveito dos períodos de alta demanda. Um fluxo de caixa organizado vai garantir sua empresa respirando por todo o ano.
“Esteja atento aos custos fixos, principalmente nos períodos de baixa. Planejar-se para garantir que suas reservas sustentem os custos fixos é fundamental para a saúde de sua empresa. Algumas medidas podem ser eficientes para que o período das vacas gordas sustente a retração, como aplicar reservas em fundos de investimentos, antecipar a previsão de recursos e terceirizar custos”, avaliou.
Ele orienta ainda que o empreendedor tenha sempre criatividade e jogo de cintura para lidar com esses períodos. Acompanhe de perto os seus clientes e tente manter e incrementar os hábitos de consumo deles com bom relacionamento e oferta adequada.
“Em muitos casos, empresas e mercados vivem entre períodos naturais de alta e baixa demanda, o que podemos chamar de sazonalidade. Isso significa dizer que um negócio que gera grande demanda nas estações mais quentes e baixa demanda nas estações mais frias do ano é um negócio com características sazonais. Por exemplo, uma sorveteria”, disse.
Segundo ele, para sobreviver e crescer em meio a essas oscilações é necessário que o empreendedor promova estratégias que acompanhem a sazonalidade, a fim de tirar o maior proveito possível dessa característica do mercado.
“Algumas dicas são fundamentais para quem lida com um negócio sazonal e a primeira é: diversifique sua oferta. A diversificação é um caminho interessante para manter-se vendendo, pois a baixa de um produto ou serviço é compensada pela demanda maior de outro ou outros no mesmo período”, afirmou Bastos.
Outra dica importante, conforme o consultor, é planejamento e organização do fluxo de caixa para suportar os períodos de baixa e tirar o máximo proveito dos períodos de alta demanda. Um fluxo de caixa organizado vai garantir sua empresa respirando por todo o ano.
“Esteja atento aos custos fixos, principalmente nos períodos de baixa. Planejar-se para garantir que suas reservas sustentem os custos fixos é fundamental para a saúde de sua empresa. Algumas medidas podem ser eficientes para que o período das vacas gordas sustente a retração, como aplicar reservas em fundos de investimentos, antecipar a previsão de recursos e terceirizar custos”, avaliou.
Ele orienta ainda que o empreendedor tenha sempre criatividade e jogo de cintura para lidar com esses períodos. Acompanhe de perto os seus clientes e tente manter e incrementar os hábitos de consumo deles com bom relacionamento e oferta adequada.
Fonte A GAZETA ES
Publicado em dezembro de 2013. Republicado em dezembro de 2019
Publicado em dezembro de 2013. Republicado em dezembro de 2019
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