O saudoso Vivi do cavaquinho que encantou a cidade e região tem local de destaque em exposição no Museu, no Rio de Janeiro
O Ministério da Cidadania, a Secretaria Especial de Cultura, o Instituto Brasileiro de Museus e o Museu da República, realizaram no último domingo (03/11) a inauguração da Exposição sobre as serestas. Com o titulo “Meu coração bate feliz, seresta no museu”, a promoção acontece todos os anos, desde de 1991, nos jardins do Palácio do Catete, e teve entre os pioneiro Vivaldo Figueiredo, o saudoso Sr Vivi do Cavaquinho.
A exposição está no terceiro andar do museu e permanece por tempo indeterminado. Os Manhumirinhenses e todos da região que forem à cidade do Rio de Janeiro, tem este local para visitar e conhecer em fotos e vídeos, a história do querido Vivi do Cavaquinho.
O surgimento
A seresta do museu teve início com o Sr. Vivaldo Figueiredo – o “Vivi”, cavaquinista autodidata, mineiro de Manhumirim, que foi morar no Rio de Janeiro em 1990, aos 57 anos de idade, enfrentando a pobreza extrema como artista de rua. Muito caridoso e religioso, aos Domingos frequentava a capela do Colégio Zaccaria, nos arredores do Museu da República, cultivando o hábito de visitar o jardim da instituição.
De tanto frequentar o local, o Sr. Vivi obteve autorização do Museu da República para cantar e tocar naquele local aos Domingos, inicialmente entre 11:00 e 12:00h. No dia 27 de janeiro de 1991, em um local do jardim, apelidado de “Montinho”, estreou as apresentações que depois foram deslocadas para a área entre o coreto e o chafariz central.
As serestas continuam sendo realizadas no mesmo local até hoje. A historiadora Maria Helena Visiani está escrevendo um livro abordando o Sr. Vivi e as Serestas. Também vários cineastas que se interessaram pela história estiveram no local e a exposição deverá ser adaptada com algumas mudanças, retratando também a história do Sr. Vivi, seu idealizador.
O repórter e também músico, Teogenes Nazaré, esta preparando uma apresentação, junto com amigos, em homenagem ao Sr Vivi.
Assista agora uma reportagem feita um pouco antes da morte, contando um pouco da história do seresteiro:
Colaboração: Historiadora Maria Helena Visiani
Texto adaptado por Amarildo Teixeira.
Fotos: Vera Lucia Lacerda
Edição de Texto: Júlio Oliveira
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