O Prêmio Melhores ONGs acaba de anunciar as 100 organizações brasileiras do terceiro setor vencedoras em 2021 e o Hospital do Câncer de Muriaé (HCM) da Fundação Cristiano Varella (FCV) é uma delas. Na lista, que já está disponível no site melhores.org.br, é possível conhecer o nome das organizações reconhecidas por suas boas práticas em quesitos como governança, transparência, comunicação e financiamento.
Maior complexo oncológico de Minas Gerais e um dos maiores da América Latina, a Fundação tem a missão de combater o câncer valorizando a vida. Por esse trabalho, foi reconhecida novamente em 2021 como uma das 100 melhores ONGs do Brasil. O alcance é imenso: são mais de 158 municípios atendidos, beneficiando cerca de 2,3 milhões de pessoas. São mais de 600 mil atendimentos por ano e pelo menos mil colaboradores em prol de uma causa.
O Diretor Superintendente da FCV, Sérgio Henriques, disse que essa conquista é um reconhecimento do esforço dos colaboradores. “Mais uma vez estamos entre as 100 melhores ONGs do Brasil. É um momento de agradecimento a todos os colaboradores, diretores, corpo clínico, voluntários, doadores que de alguma forma contribuíram significativamente para o reconhecimento da Instituição. Participamos juntamente com centenas de Instituições e fomos escolhidos pelas melhores práticas nos 5 pilares: causa e estratégia de atuação, representação e responsabilidade, gestão e planejamento, estratégia de financiamento e comunicação e prestação de contas,” concluiu Sérgio.
Os destaques nas categorias especiais por tipo de causa e melhor ONG entre todas serão conhecidos durante a cerimônia oficial de premiação, que está marcada para o dia 9 de dezembro, às 18h, com transmissão pelo YouTube do Canal Futura. A novidade deste ano é o reconhecimento da melhor de cada estado — além das 100 melhores, já são reconhecidas a melhor de cada causa, as dez melhores de pequeno porte e a melhor entre elas.
Este ano, apesar da continuidade das dificuldades impostas pela pandemia, o Prêmio teve um número recorde de inscrições: 1033 organizações. “Para a gente, 2021 é um ano muito especial, não só porque tivemos o maior número de ONGs inscritas, mas também por uma sequência de anos com melhorias significativas no nível das inscrições. São organizações cada vez mais profissionais”, afirma Fernando Nogueira, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que coordena o processo de avaliação das concorrentes do Prêmio desde a primeira edição. “Ficamos ainda mais alegres se lembramos que este é um ano complicado, que vem depois de outro que já tinha sido difícil. Isso mostra a importância das organizações da sociedade civil, mas também que elas têm tido um reconhecimento dos doadores, das comunidades, das pessoas físicas, das empresas, que a maior parte do Brasil valoriza a atuação dessas organizações”.
A cada edição o Prêmio se torna cada vez mais conhecido no setor. “São duas alegrias: a consolidação do Prêmio e o lançamento dos melhores por estado”, afirma Marcelo Estraviz, diretor do Instituto Doar. Com esse crescimento, a expectativa para as próximas edições é poder ter metodologias cada vez mais apuradas e novas categorias específicas. “Um dia sonhamos que era possível promover o reconhecimento de pessoas e instituições dedicadas a fazer o bem. Hoje já estamos completando cinco anos e cada vez mais animados para os próximos”, completa Cássia Christe, diretora executiva do Instituto O Mundo Que Queremos.
Maior Torcida do Brasil
Outra novidade desta edição é que, pela primeira vez, a ONG que levar mais gente para torcer por ela também vai ser reconhecida. É a campanha “Maior Torcida do Brasil”, que convoca as 100 melhores a chamar todos os seus apoiadores pra acompanhar a cerimônia de premiação, mostrando também que elas têm muita gente engajada com seus trabalhos.
O Prêmio
O Prêmio Melhores ONGs é realizado pelo O Mundo que Queremos, pelo Instituto Doar e pelo Ambev VOA, com apoio de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Instituto Humanize, da Fundação Toyota do Brasil e do Canal Futura. Reconhece, desde 2017, o trabalho fundamental prestado pelas instituições não-governamentais no Brasil e também funciona como um farol para orientar doações, alcançando grande visibilidade no setor, na medida em que se consolida como a principal referência em ONGs no país. A intenção, além de reconhecer a relevância dos trabalhos prestados, é incentivar boas práticas, contribuindo também para a melhoria na gestão de todas as participantes, incluindo as que não são premiadas.
Fonte : Rádio Muriaé / FCV
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