O produtor Luciano Portes Metello tem se destacado entre os assistidos pelo Programa ATeG Leite. Ele tem investido na propriedade com o objetivo de aumentar a produção de leite, que atualmente é de 230 litros por dia, e diz que a meta é chegar aos 1500 litros/dia. O Sistema FAEMG/SENAR/INAES tem dado apoio ao pecuarista por meio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Leite e agora ele também pode contar com o auxílio do Sebrae, por meio do Sebraetec, iniciativa que facilita o acesso à fertilização in vitro (FIV).
O grupo no
município iniciou-se agosto de 2019 o produtor conta que errava e tinha
prejuízos, mas a partir do ATeG tem conseguido melhorias significativas. Ele
destaca que o comprometimento com o processo é o mais importante. “Tendo o
acompanhamento técnico, e a gente fazendo a nossa parte, com certeza o
resultado é 100%. Porque a vaca não dá leite, ela produz, então a gente precisa
cuidar dela para chegar ao resultado que queremos”.
O técnico Pedro
Henrique Fernandes Goulart de Figueiredo explica que a assistência ao produtor
tem focado na diminuição do intervalo entre partos, e diminuição da idade ao
primeiro parto no rebanho, e assim aumentar a produção e a viabilidade da
atividade. Para isso, os esforços estão voltados à boa alimentação, produção de
volumoso, manejo e ao melhoramento genético das vacas. Além disso, o produtor
já investiu na mecanização da ordenha e em um tanque resfriador.
Parceria
O gerente
regional do Sistema FAEMG/SENAR/INAES em Viçosa, Marcos Reis visitou a
propriedade de Luciano acompanhado pelo coordenador do ATeG setor pecuário,
Rafael Rocha, da analista do Sebrae, Erika Becari Vianna, além do presidente do
Sindicato dos Produtores Rurais de Antônio Prado de Minas, Eymard Abreu e do
mobilizador Sebastião Oliveira Cortat. Na oportunidade todos puderam conhecer
mais sobre a parceria entre o SENAR e o Sebrae que atender a produtores do ATeG
Leite, como o Luciano.
O Sebraetec oferece
o serviço de fertilização In Vitro com subsídio de 70%.“A genética custa, por
inseminação, cerca de R$550 e o produtor investe apenas 30% desse valor, então
é um incentivo enorme para o produtor melhorar a genética e, com isso, a
produção do seu rebanho”, explica Marcos Reis.
Erika destaca
que “a parceria com os produtores assistidos pelo SENAR é excelente porque
conseguimos unir a assistência técnica que o Sistema já oferece, à nossa
proposta de ajudar os produtores na questão produtividade para que eles tenham
maiores ganhos”.
O técnico Pedro
Henrique, que apresentou a possibilidade da Fertilização In Vitro (FIV) para o
produtor, acredita que essa seja uma solução vantajosa. “Através da FIV a gente
consegue um ganho genético muito alto, agiliza esse melhoramento em cerca de 10
anos dentro da propriedade. O produtor escolhe um animal de melhor produção, já
faz a fecundação em laboratório e tem a vantagem de saber que vai ser fêmea, o
que no caso do Luciano, que tem uma propriedade pequena, faz toda a diferença”.
“Vimos que o
produtor está confiante na atividade dele atuando dentro das técnicas e do gerenciamento
acompanhado pelo técnico. Ele está investindo em tecnologia e nós, em parceria
com o Sebrae escritório regional Muriaé, conseguimos levar até ele a
biotecnologia com investimento financeiro muito acessível”, afirma Marcos Reis.
O coordenador
dos Programas de ATeG, Rafael Rocha concorda e ainda aponta que “o Luciano é o
perfil que a gente deseja para o Programa porque ele busca a evolução e já
apresentou muitos avanços conquistados nesse período de assistência. É um
produtor que vive do leite, se dedica 100% à atividade e nesse caso o
desenvolvimento é fundamental. Ele tem muito potencial e certamente apresentará
bons resultados ao longo dos anos”.
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