A suspensão de atendimento no Hospital César Leite aos servidores estaduais e seus dependentes pelo IPSEMG continua sem solução. Mesmo após tentativas do hospital, a autarquia estadual não renovou o contrato e os serviços foram suspensos desde sábado, 30/09.
No mês passado, o Hospital César Leite divulgou comunicado sobre o encerramento do contrato e a suspensão dos atendimentos. A notícia gerou muita repercussão tendo em vista o grande número de servidores e dependentes que foram afetados. Calcula-se que são 16.000 pessoas prejudicadas pela falta do atendimento ao convênio.
Nesta segunda-feira, 02/10, em mais uma tentativa de negociação, a superintendente do Hospital César Leite, Lucinéia Araújo, o assessor jurídico Dr. Caio Túlio, o responsável pelo setor de faturamento, Juceniel Silva Sampaio, estiveram na Cidade Administrativa do Governo de Minas, em Belo Horizonte, numa reunião com o Presidente do IPSEMG, André dos Anjos. Participaram do encontro os vereadores de Manhuaçu, Juninho Linhares e Gilmar Cabral, e o deputado estadual João Magalhães, que solicitaram a audiência.
DÉFICIT
O encontro não avançou na renovação do contrato, apesar do interesse do hospital em manter o atendimento.
Conforme o presidente do IPSEMG, André dos Anjos, faltam recursos para esse compromisso: “Nós temos é uma dificuldade orçamentária. Hoje o meu déficit é de 160 milhões de reais. Eu não posso assumir esse compromisso e não honrá-lo com o pagamento. A gente não tem esse dinheiro. Muito pelo contrário. Hoje a gente já está gastando mais do que nós arrecadamos”, pontuou.
Segundo o dirigente, a tentativa do IPSEMG é buscar a aprovação na Assembleia de Minas da mudança na legislação, permitindo o equilíbrio financeiro da autarquia a fim de manter e renovar os contratos com a rede credenciada.
O Hospital César Leite reforçou que a suspensão do atendimento foi devido ao vencimento do contrato, o que inviabilizaria o recebimento pelos serviços prestados, mas que mantém sua intenção de renovar e continuar atendendo aos beneficiários do IPSEMG e seus dependentes. Ver menos
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