SENAR MINAS
Dois cafeicultores mineiros atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG foram finalistas no Prêmio Assistência Técnica e Gerencial – Gestão e Resultados, cuja solenidade de premiação foi promovida em Brasília, pela CNA, na noite da última terça-feira (17).
Gilerson de Jesus Silvestre, do Sítio Pinheiro Silvestre, em Alto Jequitibá, e Vanderlúcio Lázaro Ferreira, da Fazenda Posses, em Coqueiral, destacaram-se entre mais de mil produtores atendidos na cadeia do café pelo Sistema FAEMG / SENAR MINAS. Os dois produzem café especial junto com as famílias e são unânimes em dizer que estar no programa melhorou tanto a produção quanto a vida dos envolvidos.
“Nossa propriedade cresceu muito, e a renda também. O SENAR nos ajudou muito e esse prêmio vai servir de entusiasmo para mim e para os vizinhos, que também estão empenhados”, diz Gilerson. Comparando a realidade antes e depois, o produtor afirma que a vida melhorou 100%: “Até mesmo a convivência com a família ficou melhor. Depois que o ATeG chegou, nossa renda mais que dobrou, a qualidade do café melhorou muito, e o preço também”.
Vanderlúcio é categórico em dizer que vai continuar aprendendo com os cursos e programas do Sistema FAEMG / SENAR MINAS e destaca o apoio que recebe da entidade: “O SENAR tem dado um apoio muito grande para mim e para a minha região. Tem sido um aprendizado muito grande na parte gerencial e da lavoura, baixando nosso custo e nos fazendo produzir mais. Nossa renda aumentou cerca de 30% depois do programa”, analisa o cafeicultor.
A partir da esquerda: Luiz Ronilson, Roberto Simões, Vanderlúcio, Gilerson, Christiano Nascif e Harrison Belico
> Confira ao final do texto os minidocumentários sobre as propriedades selecionadas em Minas Gerais
Melhorias para o próximo ano
Para o superintendente do SENAR MINAS, Christiano Nascif, a premiação coroa todo o trabalho feito este ano pelo Sistema FAEMG / SENAR MINAS com a Assistência Técnica e Gerencial, que ele classifica como diferenciado e transformador. Para ele, agora é hora de avaliar o trabalho para ver como melhorar e trazer o prêmio para Minas Gerais ano que vem.
“Os dois finalistas representam um universo de quase quatro mil produtores que têm transformado suas realidades com melhores resultados técnicos e econômicos. Nossa proposta para o próximo ano é intensificar ainda mais esse trabalho com quem já está inscrito no Programa ATeG e criar novas vagas, chegando a 10 mil produtores atendidos”, avalia Nascif.
O coordenador de Formação Profissional Rural do SENAR, Luiz Ronilson Araújo Paiva, considera que participar do concurso também foi uma possibilidade dos produtores selecionados verem como é a estrutura do Programa ATeG em outros estados. “Em Minas Gerais o programa tem se desenvolvido muito bem, o perfil dos nossos finalistas foi bastante adequado e eles ficaram muito satisfeitos com a oportunidade”.
Para o próximo ano, ele acredita que, diante da intensificação do trabalho do ATeG em outras cadeias além do café, mais exemplos de sucesso vão poder concorrer e mostrar o trabalho do estado de forma mais ampla. “Foi bastante positivo e avaliamos como extremamente viável para nos prepararmos mais ainda para o ano que vem”, conclui.
O prêmio
A iniciativa é um reconhecimento aos produtores rurais que obtiveram os melhores resultados em ganhos produtivos, ambientais, sociais e sustentáveis com a implantação da ATeG em suas propriedades.
O prêmio é uma forma de valorização do produtor rural que obteve avanços concretos para sua propriedade, e tornou-se referência para outros produtores rurais gerando efeito multiplicador positivo.
Os casos de sucesso são avaliados por uma comissão com base no engajamento do produtor rural com o Sistema CNA/Senar, promoção da sucessão familiar, desenvolvimento profissional do produtor e colaboradores, inovação e sustentabilidade, adequação ambiental da propriedade rural, adoção de boas práticas agropecuárias, tecnologia de produção/econômica e melhoria na qualidade de vida.
VÍDEOS:
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