terça-feira, 19 de novembro de 2019

Nossa Solidariedade aos Produtores de Cachaça de Abreus quase 1 centena de alambiques fechados.

Nós da Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira e Éocombatente nos solidarizamos com os Produtores de Cachaça de Abreus(MG) com quase 1 centena de alambiques fechados.
Abreus(MG) também faz parte do nosso Roteiro: Conexão Itacolomi, Brigadeiro a Caparaó - Janelas para as Montanhas. 
Lá estivemos nesse ano na Festa da Cachaça que movimenta toda a cidade. Pilar da economia local.

Em nota a Associação dos Produtores de Cachaça de Abreus assim descreve:

A Associação dos Produtores de Cachaça de Abreus lamenta os 12 ALAMBIQUES LACRADOS e OUTROS MAIS DE 60 SEM RUMO no Distrito de Abreus e região, por falta de Registro do Estabelecimento junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e falta de adequação à legislação Vigente.
São mais de 300 agricultores familiares sem rumo, mais de uma centena de trabalhadores esporádicos sem serviço, comércio de cachaça paralisado, Padaria, mercados, posto de gasolina, oficinas ..., sem saber o que fazer.
A Associação dos Produtores de Cachaça de Abreus, através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alto Rio Doce, MG ( Pedro do Sindicato, Deputado Federal Vilson da FETAEMG, Deputado Estadual Glaycon Franco e FETAEMG), conseguiu uma AUDIÊNCIA com Marcílio Souza Magalhães, Superintendente do Ministério da Agricultura em Minas Gerais, onde expomos a nossa situação e ouvimos que a fiscalização será geral e abrangerá todo o estado, já tendo outras regiões com alambiques lacrados. Sensibilizaram com a nossa situação, mas como o MAPA, responsável pela fiscalização e fechamento dos alambiques é Federal, reunir-se-ão entre si e agendaram para nós uma outra AUDIÊNCIA, desta vez com a Secretária de Estado da Agricultura de Minas Gerais, Ana Maria Valentin e o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária).
Através da Associação dos Produtores de Cachaça de Abreus, um problema que se tornou estadual, passará a ser discutido diretamente com o Produtor Rural. LONGE DE SER UMA SOLUÇÃO. Os que foram lacrados de uma forma ou de outra terão que se adequar, os outros podem ficar com a barba de molho, pois o estado não está demonstrando relaxamento, apenas tentando prazo para adequação. Os que não demonstrarem interesse em adequar as instalações e oferecerem condições de higiene, não conseguirão nem acordo para o prazo de adequação. Isto é o que foi repassado.
O Superintendente do Ministério da Agricultura em Minas Gerais Marcílio Souza Magalhães, demonstrou interesse e todas as pessoas que tiverem força política deveriam ajudar, em fazer um discernimento entre Cachaça Artesanal e Cachaça Industrial, uma vez que hoje toda cachaça é considerada Industrial. Assim se criaria o Selo Artesanal de Cachaça, como existe para doces e queijos.
Porém todos os caminhos são longos e o desespero é grande no distrito de Abreus. A FESTA DA CACHAÇA foi colocada em ponto morto, pois a nossa luta hoje é em busca de solução para o nosso problema Sócio Econômico, mas com fé em Deus tudo venceremos e poderemos continuar a dando ao povo esta oportunidade de entretenimento. Agradecemos a Deus por sermos um GRUPO ECLÉTICO, agradecemos o apoio das mais diversas correntes políticas, aos deputados já citados, à Associação dos Trabalhadores Rurais de ARDoce, à FETAEMG, Ao Deputado Federal Pe. João, Cujos Assessores também estavam presentes na audiência pública, ao Deputado Estadual Roberto Andrade e Prefeito Dr. Wilson, que por outros caminhos estão buscando soluções, ao Alan Iatarola Umbelino, técnico em meio ambiente, que voluntariamente está acompanhando a nossa luta e ao Pe. Joventino, que tem demonstrado interesse e disposição para a luta, sendo o nosso principal interlocutor, buscando caminhos para que não tenha que celebrar o funeral de nosso distrito.

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