Os trotes aos serviços de atendimento de emergência ainda são uma prática que infelizmente vem ocorrendo em toda região.
De acordo com dados do consorcio Cisdeste que administra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram registrados 1.408 trotes em 2024 nas cidades da região.
Trotes têm potencial de atrasar o socorro a pessoas em situações críticas, comprometendo não só os usuários do serviço, como também toda a equipe. O tempo e os recursos gastos em trotes afetam diretamente a eficiência operacional do Samu de acordo com os responsáveis. Além disso, o número elevado de trotes sobrecarrega a central de atendimento.
Algumas medidas de combate aos trotes foram adotadas pelo serviço, como campanhas educativas, investimentos em sistemas para identificar e bloquear chamadas falsas, além de treinamento dos Auxiliares de Regulação Médica profissionais que recepcionam o chamado, sendo responsáveis pelo primeiro contato com o solicitante.
Por fim é importante ressaltar que o autor de um trote pode ser, indiretamente, responsável pela morte de uma pessoa, em razão da mobilização de uma equipe médica para a prestação de uma ocorrência fictícia enquanto uma vítima verdadeira espera por atendimento. Por essa razão, passar trote para telefones de utilidade pública é crime previsto no Código Penal Brasileiro e pode resultar em penalidades legais, como detenção e multa.
Rádio Muriaé/Destaque Diário
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