As tragédias se repetem em vários lugares e cada vez mais perto de nós acontecem. Há cerca de 4 décadas vimos movimentos ambientais e ecológicos, tachados por algumas pessoas como “coisa de maluco” e, alguns são até moda podemos também afirmar, já que a moda ecológica tomou conta e virou um grande e lucrativo negócio e outros são ações de pessoas realmente preocupadas com o futuro de nosso planeta e o futuro das vidas sobre o Planeta Terra.
Nenhuma tragédia como essas e as seguidas tragédias nos faz refletir e termos consciência de que os culpados disso tudo somos nós mesmos. Mas é muito mais fácil culpar os outros e parece que esquecemos, ou não sabemos e por desconhecimento ignoramos, que o Planeta Terra está e sempre esteve em constantes mudanças e só nos damos conta disso quando recebemos noticias de tsunamis, terremotos, avalanches, enchentes e secas, ou será que ainda não nos demos conta?
Lembrem-se que existem Leis e Normas que estabelecem padrões de comportamento da necessidade de se preservar as distâncias mínimas das margens de rios, encostas e proibindo construir e habitar nessas áreas. No entanto a natureza não precisa das Leis dos Homens. Basta que os homens respeitem as Leis da Natureza. Pois ela cobra, mais dia menos dia, o seu alto preço das agressões sofridas como os que estamos vendo e vivendo nesse momento e vivemos em outros momentos.
O imediatismo das pessoas faz com que apenas enxerguemos um futuro muito próximo; Aquilo que necessitamos agora e destruímos o que a natureza levou anos para construir e consolidar. As casas, por nós construídas, são gaiolas penduradas nos morros ou na beira de rios e córregos. As pontes, que nos ligam e facilitam os acessos, são construções mal projetadas que estrangulam os cursos d’água e impedem seu fluxo normal de cheias.
É necessário que muita coisa seja feita: Leis, ações do Poder Público, principalmente que todos repensem suas atitudes contra o meio ambiente e vejam que o Planeta Terra é um ser vivo, maior e mais forte que todos nós. Somos parte dele e para vivermos, em equilíbrio, temos que nos adaptar às suas Leis e às suas constantes mudanças. Para que essas mudanças não sejam tão graves e severas a ponto de destruição e extinção de toda a humanidade. Assim com já aconteceu com outras espécies em nosso Planeta.
Francisco Cabral (Éocombatente)
Ambientalista
Diretor do Éocombatente
Criador da Rota do Café e Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira.
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