quinta-feira, 17 de junho de 2021

ATeG Balde Cheio e capacitação: produtor de Miraí comemora resultados

 

O pecuarista José Fernando Marques, da comunidade de Belo Monte, em Miraí, está investindo do melhoramento do seu rebanho leiteiro, e comemora o sucesso da primeira inseminação realizada por ele no Sítio Campo Alegre. O produtor aprendeu a técnica participando do curso de Inseminador oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES em parceria com a Associação dos Agricultores Familiares e Artesãos de Miraí.

 

  “A formação veio na hora certa. Assim que o animal entrou no cio aproveitei para colocar o conhecimento em prática. As boas vacas custam caro no mercado, como pequeno produtor, optei por fazer essa melhoria genética por conta própria e deu certo”.

 

 José Fernando participa do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Balde Cheio, e o técnico de campo que o acompanha, Caio Vinícius Scarparo destaca a importância dos cursos do SENAR para auxiliar o desenvolvimento do grupo. “Mobilizamos diversos cursos relacionados ao manejo, cria e recria, inseminação, qualidade do leite, e casqueamento e incentivamos a participação tanto dos atendidos pelo ATeG, quanto de outros moradores da comunidade”.

 

Com o acompanhamento técnico e gerencial e as capacitações, José Fernando tem tirado em média 350 litros de leite por dia. A meta do produtor é chegar à 500 litros de leite diários até o final do ATeG Balde Cheio. Para isso, melhorou a área de pastagem depois de análise de solo recomendada pelo técnico e está controlando a alimentação de cada animal, de acordo com suas necessidades específicas.

 

 “Fazemos o controle da produção de leite de cada vaca, e assim calculamos a quantidade de ração que deve ser fornecida para cada animal de acordo com a época do ano. Também determinamos o tipo de ração adequada ao rebanho e à produção de cada vaca”. Com isso diminuímos custo na compra de ração”, explica o técnico Caio.

 

Agora, José Fernando está investindo na reforma do curral e conta com o auxílio do técnico de campo para tornar a instalação funcional. “Ou a gente evolui, ou a gente para. Eu estou trabalhando para evoluir e o ATeG está me ajudando em tudo. Está sendo uma experiência proveitosa. Aprendemos a calcular e anotar para evitar perdas. A principal melhoria é conseguir produzir mais, gastando menos”, destacou José Fernando.                         


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário