O anúncio da formação de mais um ciclone bomba no Brasil deixou a população das regiões Sul e Sudeste do país apreensiva desde o fim de semana. Porém, após a passagem com mais intensidade pelo litoral do país, o fenômeno natural se afastou para o alto mar e não provocou estragos entre a manhã desta última segunda-feira (14/09) e a tarde desta terça-feira (15).
De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a combinação do ciclone extratropical com a chegada de uma massa de ar polar frio provocou fortes rajadas de vento que chegaram a superar 70 km/h, principalmente nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. O alerta também previa mudanças no clima da Zona da Mata mineira, mas nenhuma grande ocorrência ocorreu.
CONFIRA AS MAIORES VELOCIDADES DO VENTO REGISTRADOS DURANTE A PASSAGEM DO CICLONE PELO BRASIL:
Forte de Copacabana (RJ): 72 km/h
São Sebastião (SP): 64 km/h
Florianópolis (SC): 60 km/h
Arraial do Cabo (RJ): 53 km/h
O ClimaTempo informou ainda que o fenômeno provocou uma grande variação da pressão atmosférica, o que aumentou a velocidade dos ventos na costa. Agora, a tendência é "que este sistema se afaste cada vez mais para alto mar, portanto, os ventos também tendem a enfraquecer".
Em julho, um outro ciclone bomba provocou diversos estragos na região Sul do Brasil e deixou pelo menos três mortos em Santa Catarina. Na época, os ventos chegaram a 120 km/h e deixaram mais de 1,5 milhão de casas e comércios sem energia elétrica. Diversos imóveis foram prejudicados e árvores arrancadas.
O QUE É UM CICLONE BOMBA?
O ciclone bomba nada mais é do que um fenômeno extratropical que reúne áreas de baixa pressão atmosférica que, em geral, estão associados a frentes frias. Segundo o Clima Tempo, quando há queda de pressão de pelo menos 24hPa (hectopascais, unidade de pressão) em 24 horas, há a formação desse fenômeno.
Fonte: Portal O Tempo
Fotos ilustrativas/reprodução internet
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