A Polícia Civil realizou desde as primeiras horas desta quarta-feira (27) em Muriaé, a operação “Castelo de Areia”. Até o momento, 12 pessoas foram presas, dentre eles, estão, um policial militar lotado no 47º Batalhão em Muriaé e um ex-policial penal.
De acordo com o delegado regional da 4ª Delegacia de Polícia Civil, Alessandro da Matta, o objetivo da operação foi realizar o cumprimento de 15 mandados de prisão e 17 mandados de busca e apreensão. As prisões foram realizadas em Muriaé e Rio das Ostras.
Durante as investigações a PC concluiu que uma organização criminosa, que atuava no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, possuía vertentes dentro da segurança pública e no sistema bancário, o que facilitava as ações criminosas e ajudavam a financiar e apoiar a todo o esquema.
Os policiais realizaram buscas em uma chácara avaliada em um milhão de reais, apreenderam carros de luxo, inclusive blindado, avaliado em R$ 340 mil. Entre os investigados, encontra-se também um servidor do Banco do Brasil. Ele não foi localizado e já é considerado foragido da justiça.
Duas pessoas que já se encontravam presas no presídio de Muriaé também estão envolvidas com a quadrilha. Durante a operação, ainda foram apreendidos R$ 79.000,00 em espécie, drogas, armas, balança de precisão, entre outros materiais pertinentes a investigação.
O nome da operação “Castelo de Areia” faz alusão ao volume do patrimônio dos investigados, construído de forma ilícita, através do tráfico de drogas.
A operação contou com o apoio de 36 policiais civis e uma aeronave da Coordenação Aerotática da Polícia Civil de Minas Gerais.
Uma coletiva de imprensa está marcada para às 11h, onde os delegados responsáveis pela operação darão mais detalhes.
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