O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), informa que postergou as datas para realização das licitações dos lotes 1 e 2 do Programa de Concessões Rodoviárias. O leilão do Lote 2 (Sul de Minas) foi reagendado para 10/5 e, o leilão do Lote 1 (Triângulo Mineiro), para 21/7.
A decisão atende aos pedidos de empresas interessadas no projeto que solicitaram ao Estado a ampliação do prazo para aprofundamento dos estudos. A demanda decorre da existência de diversos outros projetos de concessão na área de infraestrutura sendo estruturados em todo país neste momento. Dessa forma, a postergação contribui para aumentar a competitividade do certame.
Sobre as concessões
Com um total aproximado de 1.100 quilômetros, as vias localizadas no Triângulo Mineiro (627,4 quilômetros) e no Sul de Minas (454,3 quilômetros) abrangem 38 municípios.
Esses lotes, em conjunto, demandarão investimentos estimados em R$ 4,5 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, sendo R$ 2,4 bilhões nos oito primeiros anos.
A expectativa é que os recursos ampliem a segurança e o conforto nas vias, com a inclusão de serviços para os usuários, como socorro mecânico, atendimento médico, combate a incêndios e apreensão de animais.
Programa
Além dos lotes Triângulo Mineiro e do Sul de Minas, o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de Minas Gerais é composto por mais quatro trechos cujos editais devem ser publicados no primeiro trimestre de 2022.
Eles estão localizados entre Varginha e Furnas (432,8 quilômetros), Lagoa da Prata e Itapecerica (442,9 quilômetros), Arcos a Patos de Minas (231,3 quilômetros) e em São João del-Rei (452 quilômetros).
A expectativa com o Programa de Concessões Rodoviárias é uma melhoria geral da qualidade das rodovias do Estado, impactando diretamente na redução dos acidentes.
Além da melhoria para os usuários, o projeto terá reflexos positivos para o governo estadual, que gasta, anualmente, apenas nas rodovias sob sua responsabilidade, cerca de R$ 366 milhões com acidentes fatais no trânsito, R$ 698 milhões com feridos e ainda R$ 67 milhões com vítimas sem ferimentos.
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