segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Escola João Belo de Oliveira em Carangola adota caixinha para guardar o celular.

 

O uso dos aparelhos eletrônicos está cada vez mais comum e faz parte do dia a dia da maioria das pessoas, de diferentes idades. Mas uma escola em Carangola adotou uma prática para evitar que os celulares causem distrações durante as aulas.

Desde que retornaram das férias, em agosto, os alunos da Escola Estadual João Belo de Oliveira estão vivendo uma nova realidade e precisam deixar os aparelhos celulares em uma "caixa coletora" antes de entrar em sala de aula.

"Nós sempre tínhamos que fazer algumas advertências de pedir ao aluno para parar de usar o celular, mas a partir do momento que a caixinha foi implantada, nós não precisamos mais de estar sempre pedindo para o aluno deixar o celular no lugar certo, pois ele já chega em sala de aula, coloca no suporte e a partir daí a aprendizagem flui com muito mais excelência", disse o professor Juciano Ricardo.

Com a prática, os professores e os pais dos alunos notaram mudanças no comportamento dos adolescentes em sala de aula, onde se mostraram mais concentrados nas atividades e participativos nas discussões.

"Nós procuramos trabalhar com eles a conscientização de usar o celular da maneira correta, no tempo correto e no local correto. Melhoramos a participação dos alunos nas aulas, tivemos a melhoria dos índices de frequência e de nota, diminuíram as ocorrências disciplinares", completou o diretor da instituição, Renato Torres.


As mudanças também são perceptíveis entre os próprios alunos. Segundo a estudante Carolayne Pacheco, os colegas de classe estão interagindo mais entre si.

"Eu tinha um certo medo de colocar na caixinha e na hora de pegar acontecer algo, e até de ficar longe do meu celular, mas com o tempo fui me acostumando e eu acho bem legal a ideia. Sinto que trouxe mais concentração e muitas vezes na hora dos intervalos muitos alunos deixam o celular lá e jogam baralho, jogos de tabuleiro, como forma de entretenimento e interação real", contou a estudante.

Por Beatriz Ribeiro - G1

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