Mesmo com dados científicos que comprovam vantagens do TRH, mulheres continuam sofrendo com sintomas que a terapia poderia sessar ou amenizar
Apesar da quantidade de informação disponível, dúvidas, preconceito e medo são sentimentos comuns quando se fala em tratamentos médicos. Na menopausa, muitas mulheres evitam a TRH (terapia de reposição hormonal) por medo de efeitos colaterais e por informações sem comprovação cientifica que leram ou ouviram em algum momento da vida.
O que grande parte das mulheres não sabe, é que os riscos de doenças como osteoporose, infarto, AVC, Alzheimer, e sintomas mais “brandos” como fogachos, secura vaginal, insônia e irritabilidade se desenvolverem, é muito maior em quem opta por não repor hormônios quando necessário.
A terapia de reposição hormonal, quando indicada, oferece inúmeros benefícios para as mulheres que enfrentam a menopausa. Melhora na saúde óssea e libido, melhora na qualidade do sono e proteção cardiovascular, redução de sintomas de ansiedade e depressão são alguns das melhoras observadas pós tratamento.
O medo da reposição hormonal é muito comum, mas nada que um médico especialista da confiança da paciente não consiga resolver. A decisão deve ser informada, personalizada e baseada no histórico de saúde de cada mulher de maneira individual. Existem casos específicos onde a TRH não é recomenda.
Alternativas como mudança de estilo de vida, suplementação, uso de fitoterápicos, alimentação equilibrada e práticas de relaxamento são aliados no enfrentamento da menopausa, mas nenhuma delas substituem a reposição hormonal, especialmente se a paciente já convive com sintomas intensos ou há muito tempo.
Para Dra. Beatriz Tupinambá, ginecologista especialista em menopausa e modulação hormonal, segredo é o equilíbrio.
“A mulher não não precisa e não deve tomar essa decisão sozinha. Consultar um médico e avaliar a melhor estratégia para sua saúde é primordial. Conhecimento é poder, e o medo só desaparece com informação.” Finaliza a médica.
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