Com
convocatórias para realizadores de todo o Brasil, o FAC traz diversidade de
estilos e linguagens artísticas, além de oficinas de formação e masterclasses
O FAC - Festival Audiovisual de Cultura
anuncia a realização de sua 3ª edição para o período entre 11 de novembro a 11 de
dezembro de 2022. Totalmente virtual e gratuito, o projeto carrega como
propostas centrais a reunião de diferentes expressões artísticas através do
audiovisual (dança, música, literatura, artes visuais, entre outras) e a
promoção do diálogo entre as obras e seus realizadores. O FAC oferece uma nova
perspectiva para os festivais híbridos ao dar ênfase ao acervo, à catalogação,
à preservação e, claro, à divulgação das obras, com foco no patrimônio cultural
digital reunido a cada edição.
Para esta terceira edição, o FAC abriu
inscrições em duas categorias: 1) obras autorais em formato de vídeo, visando destacar
realizadores residentes em Minas Gerais; e 2) obras audiovisuais no formato
360º (realidade virtual) para realizadores de todo o Brasil. O festival recebeu
inscrições de todas as regiões de MG e de diversos outros estados do país. As 88 obras selecionadas serão exibidas no site
do festival pelo período de 30 dias. “A edição de 2021 foi muito bem recebida,
com centenas de inscrições que chegaram de diferentes municípios de Minas
Gerais. Então, pensamos, por que não expandir o nosso festival e olhar o que
tem sido produzido no nosso país?”, comenta Paloma Albuquerque, produtora do
FAC.
As
obras foram selecionadas por uma comissão curatorial formada por profissionais
altamente capacitados e reconhecidos em suas carreiras, composta por nomes como
o dramaturgo,
crítico, editor e pesquisador em artes cênica, Daniel Toledo; a mestra em dança afro, capoeirista, arte educadora,
atriz, cantora, escritora e produtora cultural, Júnia Bertolino; o multi-instrumentista Paulo Santos (Uakti); o
diretor de teatro Marcelo Castro a educadora, artista
visual e a produtora de campo, Flaviana
Lasan. O processo de curadoria buscou uma espécie de exploração das possibilidades
criativas das linguagens artísticas vigentes e sua extrapolação. “Muitos criadores têm em seu
trabalho muito mais que uma ação artística que 'representa' Minas Gerais, mas a
elevação de uma memória cultural presente e também inventada que a torna
indisciplinadamente coletiva e que ultrapassa as fronteiras deste estado”,
explica Flaviana Lasan, que é também produtora artística do projeto.
Além
do catálogo de obras audiovisuais selecionadas que poderão ser vistas pelo
público ao longo da programação pelo site oficial do festival, essa edição
conta ainda com masterclasses e dois encontros/palestras cujos temas serão:
“Cultura e o desenvolvimento da cadeia produtiva local” e “A prática de
realização de festival online”, com 50% das vagas reservadas para alunos e
professores da rede pública de ensino. O festival também preparou sete oficinas/workshops,
ministradas pelos curadores e por convidados especializados. A programação
completa será divulgada no início de novembro
no site e nas redes sociais do projeto.
Com uma atenção especial voltada para os novos
formatos, mídias e suportes de produção, o FAC se dispõe a abrir espaços de
mostra, reflexão e discussão para os caminhos futuros da cultura através do
audiovisual. “Entendemos que o mundo está caminhando da internet 2.0 para a
3.0. Essa transformação está em curso e é uma revolução tão grande quanto a
própria chegada da Internet: 5G, velocidades mais rápidas, internet
descentralizada, metaverso”, comenta André Hallak, um dos idealizadores do
Festival. “As propostas de realidade expandida terão espaço de destaque neste
mundo que está começando. Os festivais de cinema mais importantes do mundo como
Cannes, Veneza, Idfa dentre outros sabem disso e já tem em sua programação
seções específicas para esse tipo de conteúdo”, completa.
Esta
edição do FAC é viabilizada através da Lei Federal de Incentivo à Cultura,
patrocínio da MR Mineração e a
realização é da Casa na Árvore Produções.
SERVIÇO
FAC - Festival Audiovisual de Cultura
09 de
novembro: Masterclass: A prática de realização de festival online
10 de
novembro: Masterclass: Memória e Patrimônio
11 de novembro a 11 de dezembro
Site
oficial: https://www.festivalfac.com.br
Instagram:
@festivalfac.fac
Youtube
do Festival: https://www.youtube.com/FestivalFAC
Participação
gratuita
SOBRE os Curadores
Daniel Toledo é dramaturgo, crítico,
editor e pesquisador em artes cênicas, performance e artes visuais. Mestre em
Sociologia pela UFMG, desenvolve pesquisas sobre site-specificity,
descolonização e crítica da modernidade. Autor de peças teatrais montadas por
artistas e coletivos de Belo Horizonte e publicadas em coletâneas, tem
experiência em processos curatoriais em dramaturgia, performance e artes
visuais. Desde 2010, é integrante do coletivo Piolho Nababo e membro-associado
do JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia, onde realiza acompanhamento crítico de
artistas residentes e atua como coordenador editorial.
Marcelo Castro é um artista da cena.
Atualmente investiga o caminhar como prática estética. Interessa-se por
poéticas do espaço, do encontro e do acaso. No teatro, desenvolveu seu trabalho
em parceria com diversos artistas e companhias teatrais. Foi membro-fundador do
Grupo Espanca! onde permaneceu por 13 anos, atuando e dirigindo.
André Hallak é doutor em comunicação pela UFRJ e mestre em Artes pela UFMG. Produtor,
pesquisador e diretor de cinema, TV e artes. Seus projetos foram exibidos em
festivais como o Rotterdam (Holanda), IDFA (Holanda) e DOK Leipzig (Alemanha).
No Brasil estreou no Festival de Brasília (com prêmio de melhor fotografia e
menção honrosa no som), e foi exibido em festivais como Festival de Tiradentes
e Mostra Ecofalante (prêmio do público). Foi presidente e vice-presidente da
ONG Oficina de Imagens, Comunicação e Educação. Idealizador e curador do
projeto FAC - Festival Audiovisual de Cultura de Minas Gerais.
Flaviana Lasan é educadora, artista
visual e produtora de campo. Licenciada em artes visuais(UEMG) e pós-graduada
em Ensino de História e América Latina(UNILA), investiga a história da arte
produzida por mulheres, o mercado de arte e metodologias do ensino de arte nos
movimentos sociais. Trabalhou em diversas iniciativas independentes com
curadoria e produção; em aparelhos artísticos públicos e privados na condição
de produtora e educadora pelo Brasil, por mais de uma década. Foi curadora do
Movimento Arte na Maternidade - MAM; atua na curadoria do JUNTA (vendas de obra
de arte), Cura - Circuito Urbano de Arte (2021-2022) e participa da coordenação
do educativo do Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto.
Júnia Bertolino é mestra em dança afro,
capoeirista, arte educadora, atriz, cantora, escritora e produtora cultural.
Sua formação acadêmica passa pelo jornalismo/PUC MINAS e antropologia/UFMG,
também pós-graduação em Estudos Africanos e afro brasileiros e Direitos
humanos. Fundadora da Cia Baobá Minas, atua há 20 anos em BH e é idealizadora
do Prêmio Zumbi de Cultura, além de percorrer vários países. Professora na UFMG; em quilombos e projetos
como: Escola Livre de Artes - Arena da Cultura e Valores de Minas. Júnia atuou
em vários espetáculos como atriz e também como cantora. O Livro Herdeiros de
Zumbi – Homenageados com o Prêmio Zumbi de Cultural -Cia Baobá Minas, é um
marco como pesquisadora e escritora. Tem atuação no cinema e trabalhos de
videoclipe e videodança onde, além de performer, assina a direção, escreve
poemas e roteiro.
Paulo Santos é músico,
multi-instrumentista, co-fundador do grupo Uakti no qual atuou por 37 anos.
Lançou em março/2022 seu segundo álbum solo, “Chama”, pelo selo Sesc SP. Criou
e cria várias trilhas sonoras em filmes e afins. Tem colaborações com Benjamim Taubkin,
Hurtmold, Palavra Cantada e Juçara Marçal, entre tantos.
Assessoria de Imprensa
Agência Retalho - Luísa
Gontijo
agenciaretalho@gmail.com
31 99772 4039
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