Quem acompanha a lutadora muriaeense, Poliana Botelho já acostumou a vê-la travando batalhas dentro do octógono. Uma atleta que desde o início da carreira, se acostumou com confrontos. Muitos deles, trouxeram alegria para os amantes das Artes Marciais Mistas (MMA).
Mas, recentemente, a notícia de que a atleta foi diagnosticada com câncer de mama pegou todos de surpresa. O departamento de jornalismo da Rádio Muriaé conversou com Poliana que optou em realizar o tratamento no Rio de Janeiro, cidade onde mora atualmente e disse que a luta contra o câncer tem sido a batalha mais difícil de sua vida.
Poliana iniciará o doloroso tratamento em uma clínica médica em Botafogo, na Zona Sul. Será implantado um cateter. O próximo passo é o início dos procedimentos de quimioterapia.
Nesse primeiro momento, Botelho fará 16 sessões, 12 da branca, considerada mais branda e quatro da vermelha que é mais invasiva. Após a conclusão da quimioterapia, a lutadora fará um mês de radioterapia, sempre de segunda a sexta-feira. “Nesse momento estou focando meus pensamentos apenas em coisas boas para manter minha mente saudável e espero passar por tudo isso em breve”, disse Poliana.
Atividade física em meio ao tratamento
Quando um atleta profissional precisa ficar afastado das atividades de alta performance, não é fácil. Poliana, nos últimos 10 anos, acostumou com treinamentos intensos durante as preparação para as lutas. Foram inúmeros exercícios, diversas renúncias que a colocaram como uma das principais atletas de sua categoria no Brasil.
Mas, a partir de agora, devido ao tratamento intensivo, a lutadora permanecerá se exercitando, só que numa intensidade bem menor. “Não poderei treinar do jeito que estou acostumada, mas continuarei batendo no saco e praticando manoplas”, conta.
Após esse período entre a químio e a radioterapia, Poliana deverá esperar mais seis meses para voltar à sala de cirurgia. Ela retirará o expansor que colocou recentemente para a implantação de uma prótese definitiva.
Poliana, nas últimas semanas vem dedicando boa parte de seu tempo para entender sobre a enfermidade e conversar com outras mulheres que passam ou passaram pelo mesmo procedimento. Ela entendeu que cada organismo reage de um jeito espera superar esse período com muita garra, resiliência e com o apoio da família, amigos, fãs.
“A vida é feita de altos e baixos. Eu sou lutadora e vou me manter forte, e sei que quando não estiver forte, alguém vai me levantar e me colocar de pé”, concluiu a lutadora.
Fonte Rádio Muriaé.
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