A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Carangola (ACIAC) como entidade representativa dos interesses dos empresários e comerciantes do Município de Carangola/MG, regularmente constituída, atuando para manter os direitos e os interesses da classe empresarial desde 1934, participando ativamente de todas as iniciativas voltadas ao desenvolvimento do comércio local e regional, bem como para o fortalecimento da economia, a qualidade de vida e dos interesses comunitários, vem, através da presente nota, externar seu descontentamento e contrariedade ao Decreto Municipal no 499/2020 de 23 de agosto de 2020.
É notório que os estabelecimentos comerciais vêm seguindo à risca as determinações da Prefeitura Municipal de Carangola, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde, com uso obrigatório de máscaras por clientes e colaboradores, controle de entrada, distanciamento social, disponibilização de álcool gel, higienização constante dos ambientes e, em alguns locais, até mesmo com controle da temperatura para garantir a segurança dos colaboradores e clientes.
A indignação da classe empresarial se respalda no simples fato de não existir nenhuma evidência técnica, nenhum estudo, que consolide a tese de que o comércio aberto propicia aglomerações e a propagação do Novo Coronavírus, mesmo com todas as medidas de prevenção sendo seguidas.
Contudo, as novas regras estabelecidas pelo Decreto Municipal no 499/2020 de 23 de agosto de 2020, demonstram que os gestores municipais insistem em culpar o comércio pela proliferação do Novo Coronavírus, quando, na verdade, falta mesmo é gestão do Poder Público para o controle da pandemia.
Não há no Município de Carangola um plano de ação eficaz no combate à proliferação do vírus, não há um comitê de crise atuante na avaliação da situação e sugestão de combate à pandemia e os decretos municipais não foram capazes de resolver o aumento de casos da COVID-19, mesmo com o fechamento do comércio por longo período. Os empresários e comerciantes de Carangola não podem pagar sozinhos o preço pela falta de uma prevenção adequada.
Também não há no Município de Carangola uma fiscalização eficaz para combater a aglomeração, não há uma testagem e triagem em massa, não há sanções eficazes pelo descumprimento de medidas sanitárias, entre outras. A impressão é que o comércio de Carangola serve de “bode expiatório”, sendo o seu fechamento uma forma de demonstrar ao povo que alguma coisa está sendo feita.
O Comércio de Carangola está comprometido com a saúde e com as vidas, mas quer manter o compromisso de gerar emprego e renda, sem ser o setor mais prejudicados pelas decisões equivocadas da Administração Pública.
A atividade comercial em horário reduzido, por si só, não é capaz de reduzir a proliferação do vírus, ao contrário, com o horário reduzido, a tendência é que haja maior aglomeração de pessoas nos estabelecimentos comerciais, especialmente em farmácias, supermercados, mercearias e lojas de conveniência.
Na oportunidade, a Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Carangola (ACIAC), solicita aos órgãos da administração pública que sejam revistos os termos do referido decreto, viabilizando, assim, que o comércio funcione em horário normal, observados os protocolos de segurança e higiene para o combate à COVID-19.
A DIRETORIA DA ACIAC
Nota do BLOG
Sobre isso já falamos inúmeras vezes. Confiram
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Como pode? Fazem aglomeração, se abraçam e se tocam. Continuam as medidas paliativas e o povo sofrendo. Enquanto isso está sendo um bom negócio essa tal de COVID para as administrações públicas. Chega de exigir da população o que não cumprem.
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