Quem se lembra dessas tragédias?
Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis por 2x, São Sebastião e Litoral Norte de São Paulo, Santa Catarina, Leste de Minas Gerais e Noroeste do RJ e agora a região serrana do Rio Grande do Sul. Isso
Na última década registramos e alertamos sobre diversas ocorrências desse tipo. Todas essas e diversas outras e esses tipos de acontecimentos vitimaram centenas de pessoas e outros tantos que sofreram e sofrem suas perdas humanas e materiais pelo resto de suas vidas e é um grande sinal e um alerta que o nosso Planeta Terra está em constantes mudanças, seja por questões naturais, ou seja por questões antrópicas que constantemente e ao longo do tempo vêm afetando o meio ambiente e o equilíbrio dos ecossistemas.
Há pouco mais de duas décadas vimos movimentos ambientais e ecológicos, tachados por algumas pessoas como “coisa de maluco”. Alguns são até moda, já que a moda ecológica tomou conta e virou um grande e lucrativo negócio, outros são ações de pessoas realmente preocupadas com o futuro de nosso planeta e o futuro das vidas sobre Planeta Terra. Nem uma tragédia como essa nos faz refletir e termos consciência de que os culpados disso tudo somos nós mesmos. Mas é muito mais fácil culpar os outros. Esquecemos, ou não sabemos e por desconhecimento ignoramos que o Planeta Terra está e sempre esteve em constantes mudanças. Só nos damos conta disso quando recebemos noticias de tsunamis, terremotos, avalanches, enchentes e secas, ou será que ainda não nos demos conta?
Muito antes desses movimentos ecológicos e ambientais já existiam Leis que estabeleciam padrões de comportamento da necessidade de se preservar as distâncias mínimas das margens de rios e encostas, proibindo construir e habitar nessas áreas. No entanto, a natureza não precisa das Leis dos Homens, basta que os homens respeitem as Leis da Natureza. Pois ela cobra, mais dia menos dia, o seu alto preço das agressões sofridas como os que estamos vendo e vivendo nesse momento.
O imediatismo das pessoas faz com que apenas enxerguemos um futuro muito próximo, aquilo que necessitamos agora. Destruímos o que a natureza levou anos para consolidar. As casas por nós construídas, são gaiolas penduradas nos morros ou na beira de rios e córregos. As pontes que nos ligam e facilitam os acessos, são construções mal projetadas que estrangulam os cursos d’água e impedem seu fluxo normal de cheias. É necessário que muita coisa seja feita: Leis, ações do Poder Público, principalmente que todos repensem suas atitudes contra o meio ambiente e vejam que o Planeta Terra é um ser vivo, maior e mais forte que todos nós. Somos parte dele e para vivermos, em equilíbrio, temos que nos adaptar às suas Leis e às suas constantes mudanças. Para que essas mudanças não sejam tão graves e severas a ponto de destruição e extinção de toda a humanidade. Assim com já aconteceu com outras espécies em nosso Planeta.
Francisco Cabral
Empreendedor e Ambientalista
ÉOCOMBATENTE
Vem Com a Gente
Rota do Café e Cachaça
Caminho da Luz Divina.
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