* Ivan Seidel e Marília Castelli
Pipoca nas mídias e redes sociais a
palavra “SuperApp". Bancos, empresas privadas e públicas têm utilizado a
expressão para denominar seus ambientes all-in-one, com o conceito de todas as
funcionalidades necessárias para o público-alvo. Mas pare por aqui: Talvez o
que está sendo chamado de SuperApp não é, de fato, o que deveria ser de acordo
com seu conceito original.
Trata-se de um aplicativo que reúne
diversos serviços e funcionalidades em uma única plataforma, permitindo que os
usuários façam tudo o que precisam sem sair da tela. Mas aqui vai a primeira
diferença do que é de fato um SuperApp para um ”ambiente integrado”: um
SuperApp não é apenas uma ferramenta com muitas funções, mas sim uma base
tecnológica, uma interface digital que integra apps (inclusive de diferentes
empresas) e usam a tecnologia do ecossistema para oferecer seus produtos e
soluções.
Um exemplo famoso de SuperApp é o
WeChat, na China. O WeChat é um app de comunicação, mas também permite que os
usuários façam compras, pagamentos, reservas, jogos, entretenimento e muito
mais. Dentro do WeChat, existem milhares de miniapps, que são apps
desenvolvidos por outras empresas para funcionar na plataforma do WeChat.
Assim, o usuário não precisa baixar vários apps com diferentes logins e
carteiras digitais no seu celular, basta ter o WeChat e acessar tudo o que
precisa integrado dentro dele. Essa ação não é, necessariamente, para ter menos
ferramentas no celular, e sim para utilizá-las de maneira mais integrada. A
carteira digital com o cartão cadastrado que já está no WeChat, o serviço de
mensagem que já chega por lá, o login que não precisa ser feito novamente em
cada um deles.
Na realidade da educação, um SuperApp
tem a capacidade de revolucionar a gestão de instituições educacionais. Como?
Centralizando todas as funcionalidades da escola ou universidade em uma base
tecnológica que facilite a integração e atualização de dados.
Um SuperApp na educação, ou em qualquer
outro segmento, traz vantagens tanto para os usuários quanto para as empresas
que desenvolvem os miniapps dentro dele. Para os usuários é conveniência,
praticidade, economia de espaço e dados no celular, acesso a uma variedade de
serviços e soluções em um só lugar. Para as empresas, como startups que
desenvolvem soluções, é a redução de custos e diminuição do trabalho para
desenvolver um app próprio, já que utiliza a tecnologia do ambiente digital e
tem acesso a uma base de usuários já consolidada.
Para as instituições educacionais, é a
possibilidade de usar um ambiente só, com apenas um login e senha, para que
alunos, pais, responsáveis, professores e gestores acessem tudo o que a
instituição de ensino precisa para gerenciar sua rotina administrativa,
pedagógica e financeira. Um app que permita que as famílias acompanhem o
desempenho, a frequência, as atividades e os comunicados dos seus filhos. Um
app que ofereça recursos educacionais digitais, como livros, vídeos, jogos e
simulados. Um app que conecte alunos, professores, responsáveis e gestores em
uma comunidade de aprendizagem.
No segmento da educação, a startup
Layers é a única empresa que criou, de fato, um SuperApp que garante a qualquer
instituição de ensino a construir a própria interface educacional dentro dele,
com a liberdade de escolher as funcionalidades que melhor atendem às
necessidades da comunidade. Isso significa que se a escola ou universidade
escolher uma determinada ferramenta de qualquer empresa, ela consegue
integrá-la para que faça parte de seu ambiente, com processamento automático de
dados.
Com um mundo de ferramentas à disposição
para instalação, proposto pelo ecossistema da Layers, é possível construir
ambientes digitais personalizados e condizentes com as necessidades da
instituição de ensino, com cadastro de alunos automatizado e veloz.
* Ivan Seidel é CTO e Marília Castelli é
Design Lead da Layers, edtech responsável pelo único SuperApp
do segmento educacional.
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