Parceria para fomentar a produção de conhecimento
sobre a jornada do negro brasileiro está em vigor e tem a duração de um ano
A Universidade Zumbi dos Palmares, o Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil assinaram um Protocolo de Intenções conjuntas com o objetivo de fomentar a produção do conhecimento com base científica sobre as diversas problemáticas enfrentadas pela população negra brasileira, incentivar iniciativas para visibilizar a cultura afro brasileira, buscar soluções para o combate ao racismo e promoção da igualdade racial. A parceria foi concretizada nesta sexta-feira, 18, em ato de encerramento do 11º Congresso Internacional de Educação, integrante da Virada da Consciência.
José Vicente, reitor da Universidade
Zumbi dos Palmares, explicou que a proposta é que o Banco do Brasil e a
Fundação Banco do Brasil se juntem a Universidade Zumbi dos Palmares para a
construção de mecanismos para produzir pesquisas sobre a agenda da trajetória e
protagonismo do negro no Brasil. “Estamos muitos felizes e honrados pela
confiança e oportunidade de trabalharmos juntos. A nossa agenda precisa de
produção de informações de qualidade”.
O Vice-presidente de Governo e Sustentabilidade
Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, afirmou que, pela
primeira vez em seus 215 anos de história, o banco nomeou uma mulher negra para
a presidência do Banco, Tarciana Medeiros. Para nós, isso é muito
significativo. “Como empresa pública temos as cotas para pessoas pretas e
pardas. Temos cerca de 23% de pretos e pardos em cargos de liderança no banco –
em cargos executivos e de gerência. Essa parceria com a Zumbi dos Palmares para
apoiar projetos de cultura, de estudos e produção de conhecimento é muito
importante para o país. A Universidade Zumbi dos Palmares é uma referência”.
Para Kleytton Guimarães Morais,
presidente da Fundação Banco do Brasil, o acordo abre uma oportunidade de
construir uma nova programação intelectual que brota da Universidade Zumbi dos
Palmares e combater à desigualdade do país e a concentração de renda nas mãos
de poucas famílias. “Estamos preparados para dar um grande salto no combate ao
racismo, que endógena da nossa sociedade. Contem com a Fundação Banco do Brasil
para que a tarefa de construir o país dentro de uma plataforma de igualdade e
decência para todos nós seja possível”. José Vicente pontuou que as reuniões
começam nos próximos dias para que ao cordo se torne realidade.
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