A jovem Vitória Pereira Soares participou do curso de Confecção de peças de vestuário feminino/ Artesanato em tecidos oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES em parceria com o Sindicato de Produtores Rurais de Manunhaçu na cidade de Luisburgo.
A capacitação inspirou Vitória a produzir e vender máscaras de proteção. A jovem moradora do Córrego do Macaco em Caputira, teve o contrato de trabalho suspenso por conta da pandemia do coronavírus e foi até a cidade vizinha em busca da formação oferecida pelo SENAR. “Eu gostei muito do curso, achei didático, simples de entender e que dá base pra gente fazer muitas peças de diferentes complexidades”.
Atenta à necessidade do uso das máscaras de proteção para evitar o contágio pela Covid-19, Vitória passou a fazer máscaras em casa e vender pela internet. “Vi uma oportunidade de colocar o curso em prática e conseguir uma fonte de renda. Faço as máscaras por encomenda e já vendi mais de 500”.
A instrutora do curso, Marília Soares Martins se diz satisfeita em ver os ensinamentos transformando a realidade das pessoas e trazendo resultados. “Várias alunas já empreenderam a partir desse curso o que é motivo de alegria para mim. Sempre digo que mesmo sendo uma formação básica o curso é muito útil e oferece muitas possibilidades de atuação”.
Ela também chama atenção para a oportunidade que o curso traz de “resgatar a memória afetiva de meninas e mulheres que muitas vezes tem mães e avós costureiras e retomam essa atividade que faz tão bem a elas”. Como é o caso de Vitória. “Ver a Vitória conseguindo o seu dinheiro nesse momento difícil é gratificante, especialmente por ela ser minha sobrinha e em nossa família muita gente costurar. Ela conseguiu aprender no curso e seguiu se desenvolvendo bem e empreendendo”.
A mobilizadora Isaura Pereira da Paixão celebra o sucesso da jovem e destaca que esse é um exemplo da importância de seguir promovendo formações mesmo diante da pandemia. “Estamos trabalhando com toda a segurança e os cursos tem sido de grande valia para os produtores rurais e seus familiares. Temos que nos reinventar e o SENAR tem nos dando essa possibilidade de continuar trabalhando. Não podemos parar”.
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