Eis que você passeando, na relíquia o Fusca 1963 Estilo Ratão, condução e transporte do Éocombatente e ele te deixa não mão no meio da estrada. O que parecia ser um tormento, com a turma que nos acompanhava, passou a ser uma diversão. Risadas com muitas brincadeiras e, graças a amigos e parceiros, o nosso socorro veio rápido. Obrigado Vinícius Pimentinha e Pocoroba.
Mas o que enfim, no velho e cansado fusquinha que tem sido exigido ao máximo para acompanhar a extensa agenda do Éocombatente, um barulho esquisito no motor teria acontecido. Sem força para seguir em frente. Aí diversas opiniões. As mais caras e assustadoras possíveis. Até a troca total do coração do possante foi ventilada no momento.
Esse, que havia ficado às margens da Rodovia, esperando o seu socorro. Então lembramos do velho amigo e parceiro do motociclismo Juscelino Mecânico em Espera Feliz. Já que estávamos entre Espera Feliz e Guaçuí e, depois de pensarmos inúmeras outras alternativas mais próximas de casa, esse rapidamente agilizou o reboque e na primeira impressão, ao ouvir o barulho do motor(o coração do potente), muita apreensão. Pois parecia coisa grave. Cabeçote trincado, rachado e quebrado.
O diferencial foi a honestidade do Juscelino Mecânico. Coisa raríssima e que deve ser exaltada, aplaudida e compartilhada por todos. Pois ao abrir a parte externa do motor esse constatou um pequeno problema e o solucionou imediatamente. O barulho no motor era maior que o problema. Entrando em contato nos informou já estar pronto o serviço. Sendo o preço correspondente ao pequeno serviço.
Certamente. Em nossa aflição e desespero. Em momentos semelhantes a esse. Pagamos caro por nosso desconhecimento e nossa desinformação. Quando atendidos por quem não tem a mesma ética, seriedade, honestidade, compromisso e competência do Mecânico Juscelino. Coisa rara. Joia rara e peça rara. Mecânico bom e preço justo. Justíssimo. Na verdade, o valor desse gesto e honestidade, nunca poderemos pagar.
Agradecemos, reiteradamente, ao Mecânico Juscelino. Coisa rara e peça rara. Ainda existe gente, muita gente, honesta. Juscelino Mecânico é um deles.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Fazenda do Batatal em Tombos. Fará parte de ponto turístico de visitação da Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira em sua 4ª edição de 1 a 4 de novembro. O local guarda relíquias e preciosidades históricas de fazenda cafeeira e uma das primeiras a produzir cachaça.
Fragmentos e peças inteiras guardam histórias e nos contam essas preciosas histórias.
Relíquias e preciosidades contam a história de uma das mais tradicionais Fazendas de nossa região. A Fazenda do Batatal localizada em Tombos que fará parte de ponto turístico de visitação da Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira.
Daniel e Maria Bernardete Monteiro de Barros Gigliote e Francisco Cabral - Éocombatente Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira. |
Na madeira, que forra o assoalho da Sede da Fazenda do Batatal, o registro do nome do destinatário. As iniciais M. A. M. B significam Marco Aurélio Monteiro de Barros que é o Avô da atual proprietária e herdeira Maria Bernardete Monteiro de Barros Gigliote e são do tempo que a madeira foi importada e transportada do Rio de Janeiro até Tombos de Trem.
Hoje a equipe que trabalha no resgate e restauro da Sede da Fazenda, enquanto marcávamos o trajeto da Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira - Edição 2018, nos recepcionou calorosamente. Trabalho sensacional o deles feito com zelo, afinco, paixão e amor por essa belíssima história. Associando à vontade, paixão e amor da proprietária em resgatar toda essa história.
A Fazenda do Batatal também guarda monumentos de um dos primeiros alambiques de Cachaça da região.
Por isso também faz parte da história da cachaça na região e fará parte desse grande projeto turístico de aventura e resgate cultural. Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira que promove o desenvolvimento sustentável e busca preservar nossa cultura.
No local deverá ser criado, pelos proprietários, um Hostel Fazenda, Museu e área de lazer na belíssima cachoeira que foi também um dos sonhos e trabalho de seu parceiro e esposo Luiz Adolfo Soares Gigliote, que faleceu há cerca de 1 ano e, que juntos deixaram o Rio de Janeiro para viver nesse local aprazível e agradável e com eles trouxeram o filho Daniel Monteiro de Barros Gigliote que hoje trabalha com a mãe na administração desse sonhos e de toda a Fazenda do Batatal.
Seu esposo, Sr Luiz Adolfo Soares Gigliote, restaurou inúmeras peças sacras da Igreja local que também foi restaurada e inúmeras preciosidades. Bicicletas(dezenas), balanças e outras relíquias, equipamentos e peças.
Por isso afirmamos e reafirmamos. Não é preciso viajarmos para fora para conhecermos relíquias e preciosidades. Viajem para dentro de nossa Terra e de nossa região. A viagem é aqui mesmo. A viagem é pelas nossas ricas histórias, relíquias e preciosidades e a beleza aqui existente. Por isso, com garra e afinco, cada vez mais, temos a certeza que é esse o caminho certo. Onde todos crescem juntos: Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico do Bandeira. Destaca Francisco Cabral criador desse projeto de desenvolvimento em toda a região.
Confiram também as notícias relacionadas a Tombos e região: Trem Mineiro Festival de Culinária e a Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira:
Programas e Projetos, desenvolvidos, por Éocombatente que visam promover a Gastronomia(TREM MINEIRO FESTIVAL de CULINÁRIA) e o Turismo Aventura com o Programa Desenvolvimento Sustentável e Geração de trabalho e Renda e a 4ª Expedição OFF ROAD, que irá acontecer de 1 a 4 de novembro, da Rota do Café & Cachaça - Caminhos do Pico da Bandeira e a 5ª edição de 2019 já tem data marcada. Será de 15 a 18 de novembro.
O TREM MINEIRO FESTIVAL de CULINÁRIA irá acontecer de 29 de novembro a 02 de dezembro em Eugenópolis e de 13 a 16 de dezembro em Faria Lemos.
Rota dos Cafés e das Cachaças no Caminho do Pico da Bandeira. Projeto avança e interliga importantes regiões. Promovendo o conhecimento e o desenvolvimento.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Uma grande história de Carangola e Região sendo resgatada e salvada, por Éocombatente, que quase foi consumida pelo fogo do lixão em Carangola.
Historiadores buscam no "lixo" das antigas civilizações a história de seus hábitos culturais. Com isso refazem a história de nossos antepassados.
Nessa semana o lixão de Carangola pegou fogo. Montanhas de lixo que se acumularam foram queimadas e trouxeram diversos problemas para a Comunidade de Lacerdina e, após a mobilização da comunidade em não permitir que mais lixo fosse ali depositado e o trabalho de cobertura fosse feito com o devido cuidado, nessa terça feira fomos ao local fazer os registros.
Eis que para nossa agradável surpresa. Diante de tanto lixo acumulado e queimado, nossos olhos que são apaixonados por fotografia, encontramos no meio de um monte de papel que não havia sido queimado uma foto e, revirando aquela montanha de papel, encontramos centenas de fotografias que quase se perderam e com elas grandes histórias de Carangola e região e de uma família inteira.
Nossa dedução é que uma faxina foi feita na casa e as fotos foram separadas(pois estavam em um só ponto) e, por descuido essas mesmas, foram encaminhadas junto com os outros materiais que seriam descartados. Em contato com pessoa ligada à família colocamos todo o material à disposição da família para o seu resgate e confirmada nossa suspeita.
No entanto essas fotografias nos fez viajar nas grande histórias que elas contam: Bailes e Futebol no CTC. Construção da Sede do Campestre Clube. Subida do Cruzeiro. Exposições Agropecuárias de Carangola e provavelmente um dos primeiros grupos que realizaram a subida ao Pico da Bandeira, Casa Queimada e o registro fotográfico dessa época que deve ser do início da década de 1960.
Também nessas fotos da subida ao Pico da Bandeira o registro da história do Rotary Clube de Governador Valadares e de Carangola sendo levados ao topo do Brasil à época. Além da história dessa grande e tradicional família Carangolense.
Portanto, que todos saibam pensem e repensem, o que chamamos de lixo pode ser história, cultura e riqueza. Ou somente a miséria cultural de todos nós que achamos que lata de lixo desintegra o lixo. O lixo que sai de nossas casas vai pro lixão. Vocês já foram visitar o lixão de sua cidade? O lixo vai e as doenças estão aí provocadas por eles.
Na oportunidade, estávamos acompanhados, de Ana Beatriz, Lemos e Angela Fortunato que nos auxiliarem nesse resgate histórico. Os quais agradecemos.